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Tua Saúde

quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Brasil tem 827 mil vivendo com HIV; 112 mil não sabem que estão infectados | Metro Jornal

Dados divulgados hoje (30) pelo Ministério da Saúde revelam que 827 mil pessoas vivem com HIV/aids no Brasil. Dessas, cerca de 112 mil não sabem que estão infectados.
Do total de pessoas soropositivas identificadas no país, 372 mil ainda não estão em tratamento, apesar de 260 mil delas já saberem que estão infectadas.
De acordo com o boletim, a taxa de detecção da aids em menores de 5 anos caiu 36% nos últimos seis anos, passando de 3,9 casos para cada 100 mil habitantes em 2010 para uma taxa de 2,5 casos em 2015.


A taxa em crianças nessa faixa etária é usada como indicador para monitoramento da transmissão vertical do HIV (transmissão de mãe para filho durante a gestação ou no momento do parto).
Epidemia estabilizada
Segundo a pasta, a epidemia no Brasil está estabilizada, com taxa de detecção em torno de 19,1 casos para cada 100 mil habitantes. Ainda assim, o número representa cerca de 41,1 mil novos casos ao ano.
Queda na mortalidade
Os números mostram também uma queda de 42,3% na mortalidade provocada pelo HIV/aids no Brasil nos últimos 20 anos. A taxa caiu de 9,7 óbitos para cada 100 mil habitantes em 1995 para 5,6 óbitos em cada 100 mil habitantes em 2015.
Metas
A cobertura do diagnóstico de HIV/aids no país passou de 80% em 2012 para 87% em 2015, o equivalente a 715 mil pessoas. A meta é chegar a 90% até 2020.
Os maiores incrementos, de acordo com os dados, foram observados na meta relacionada ao tratamento, que passou de 44% em 2012 para 64% em 2015. O número representa 455 mil pessoas.
Na meta referente à redução da carga viral, o país passou de 75% em 2012 para 90% em 2015, o equivalente a 410 mil pessoas.

sábado, 26 de novembro de 2016

Conheça a lei que trata do planejamento familiar

Dia Nacional de Combate ao Câncer de Pele mobiliza o Rio de Janeiro | Agência Brasil

ipanema
Pacientes que foram hoje (26) ao Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (Hucff), conhecido como o Hospital do Fundão, participaram de consultas gratuitas para análise, diagnóstico e tratamento de câncer de pele.
A ação fez parte do Dia C - Dia Nacional de Combate ao Câncer de Pele, promovido pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) desde 1999. De lá para cá, foram atendidas 538.687 pessoas. Em dezembro de 2009, por ter promovido a maior campanha médica do mundo realizada em um único dia, a SBD recebeu a certificação do Guinness World of Records.
De acordo com dados da SBD, no ano passado a iniciativa contou com mais de 3 mil dermatologistas voluntários de 23 estados, que atenderam cerca de 24 mil pessoas. Desse total, 2.651 (13,28%) apresentaram lesões de câncer na pele e foram encaminhadas ao tratamento.
A Chefe do Serviço de Dermatologia do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, Márcia Ramos e Silva, informou que a média de atendimentos do hospital no Dia Nacional de Combate à Doença é de 150 e que a ação de hoje representou uma prévia da campanha Dezembro Laranja, que será desenvolvida em dezembro. “É para chamar atenção para o verão e a exposição ao sol”, disse à Agência Brasil.
A médica destacou que o importante para o combate ao câncer é o diagnóstico precoce. “Se o diagnóstico é feito mais tardiamente a gente tem mais dificuldade de conseguir a cura das lesões”, afirmou.
Câncer de pele é dos mais frequentes no Brasil
Para a especialista, o câncer de pele é um dos mais elevados entre os brasileiros. “Está entre os mais frequentes e o melanoma é um dos que mais mata, porque, em geral, quando o paciente vem já está com metástase. Às vezes, lesões muito pequenas já têm melanoma. O problema do melanoma é que ele é muito agressivo desde o início e lesões às vezes pequenas já têm uma profundidade a ponto de ter metástase para outros órgãos, como cérebro e pulmão ”, disse.
Além do melanoma, segundo a médica, a doença pode se apresentar por meio do carcinoma base celular, que é o tipo mais comum, ligado à exposição excessiva ao sol e por ser de apresentação mais lenta. Com frequência consegue ser curado.
Outra manifestação é o carcinoma espinocelular, tumor de forma mais agressiva e, como o anterior, tem que ser detectado em fase inicial para alcançar a cura, mas o mais preocupante é o melanoma, em que a detecção precoce é relevante. “São lesões que às vezes ficam restritas e quietas e um dia malignizam. Então, se a gente conseguir tirar essas lesões em fase anterior, a gente consegue curar o paciente em 100% dos casos antes da transformação”, explicou.
Indicações da doença
A dermatologista informou, ainda, que é importante prestar atenção em lesões e sinais na pele que parecem feridas que não cicatrizam, ou então lesões que mudam de cor ou aumentam de tamanho.
“Qualquer mudança em um sinal é bom que procure um dermatologista, sempre da Sociedade Brasileira de Dermatologia, porque são médicos que têm uma formação em serviços credenciados e aprendem dermatologia da maneira como se deve fazer.”

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

O Código de Ética Médica traz as normas que devem ser seguidas pelos médicos no exercício de sua profissão

Cerca de 850 cidades estão em situação de risco para doenças transmitidas pelo Aedes | Radioagência Nacional


O número de casos suspeitos da febre chikungunya no Brasil aumentou quase 10 vezes este ano em comparação com 2015. De janeiro até agora, foram cerca de 250 mil registros. No último ano foram 26 mil. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros.

Este ano, quase 140 pessoas morreram por causa da chikungunya em estados como Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará. No ano passado, foram 6 mortes.

A pesquisa mostra também que o país registrou mais casos de chikungunya que de Zika este ano. Questionado sobre o aumento, o ministro da Saúde explicou que, como a doença é nova, a população ainda não está imune. E alertou que o número de pessoas afetadas pode ser ainda maior no ano que vem.

De acordo com levantamento do Ministério da Saúde, cerca de 850 cidades estão em situação de risco e alerta de surto de dengue, chikungunya e zika vírus em todo o país. A maior parte desses municípios está na região Nordeste.

Para combater o mosquito Aedes aegypti, o governo lançou a campanha de conscientização com o lema “Um simples mosquito pode marcar uma vida”. Peças publicitárias já começaram a ser divulgadas e seguem até o dia 23 de dezembro.

O dia D da campanha será em 2 de dezembro, onde serão realizadas ações de combate a criadouros do inseto e para lembrar que toda sexta-feira é dia de eliminar focos do mosquito.

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Vírus Zika e o direito reprodutivo das mulheres são discutidos em seminário no Rio | Radioagência Nacional


Um dia após o anúncio de que o Brasil ainda deverá ter mil novos casos de microcefalia associados ao vírus Zika, um seminário no Rio de Janeiro discutiu, nesta quarta-feira, as políticas adotadas no país sobre os direitos relacionados à reprodução e à sexualidade por causa da epidemia.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, até o início de novembro, foram notificados mais de 10 mil casos com suspeita de microcefalia no Brasil e no, Rio de Janeiro, 149 casos da doença com alterações do sistema nervoso central foram confirmados.

A coordenadora da ONG Cepia, que organizou o evento, Jacqueline Pitanguy, afirma que é preciso discutir e atuar para garantir políticas de saúde da mulher e respostas efetivas do governo.

A autorização do aborto para fetos com microcefalia também entrou na discussão. Assim como o aborto nos casos de anencefalia, que passou a ser permitido em 2012, a coordenadora defende que as mulheres que estejam gestando um feto com microcefalia tenham autonomia para optar se levam adiante ou se interrompem a gestação.

A opinião é compartilhada pela representante da ONU Mulheres no Brasil, Nadine Gasman, que ressalta a importância do direito à informação e a métodos contraceptivos.

A possibilidade de aborto para mulheres infectadas pelo vírus Zika esta sendo discutida no Supremo Tribunal Federal. A questão foi levada à Corte pela Associação Nacional dos Defensores Públicos.

O seminário abordou também a necessidade de políticas que garantam assistência integral às mães e às crianças com alterações neurológicas decorrentes da infecção.

Viva Maria: Médica explica importância de atenção especial à anemia falciforme | Radioagência Nacional


Na Semana da Consciência Negra, Viva Maria abre espaço para falar de uma doença que atinge, particularmente, a população afrodescendente. Falo da anemia falciforme.

Considerada pelo Ministério da Saúde um problema de saúde pública em nosso país em razão da grande incidência que tem sobre a população preta, parda e mestiça. Para falar sobre a gravidade da doença e seus impactos na saúde da população negra no Brasil, vamos ouvir a médica Jurema Werneck que é integrante da ong Crioula no Rio de Janeiro.

Seja muito bem-vinda!

Viva Maria: Programete que aborda assuntos ligados aos direitos das mulheres e outros aspectos da questão de gênero. É publicado de segunda a sexta-feira. Acesse aqui as edições anteriores.

Campanha lançada na Câmara alerta para os fatores que aumentam o risco de um parto precoce

terça-feira, 22 de novembro de 2016

Anvisa determina apreensão de lote falso do medicamento Hormotrop | Radioagência Nacional


Um lote do medicamento Hormotrop, hormônio do crescimento, vai ser retirado do mercado em todo o país.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) descobriu que o lote CC50539 é falso e proibiu o uso do remédio.

De acordo com a Anvisa, a determinação é medida de interesse sanitário. A decisão foi publicada nesta terça-feira no Diário Oficial da União.

O Laboratório Químico Farmacêutico Bergamo Limitada, responsável pelo remédio, informou que o lote não foi fabricado pela empresa.

O Hormotrop é recomendado para o tratamento de crianças com problemas de crescimento, causados pela deficiência do hormônio HGH.

Esse hormônio atua na reparação e regeneração de células, melhorando as estruturas e estimulando a criação de novas células.

O remédio não deve ser usado por quem tem qualquer evidência de tumores, lesões no interior do crânio e é proibido também para uso em recém-nascidos.

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

PRF participa do Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil

Campanha lançada na Câmara alerta para os fatores que aumentam o risco de um parto precoce

Começa hoje a Semana do Doador de Sangue!

21 de Novembro / Dia da Homeopatia e Dia do Homeopata

O dia 21 de novembro é a data na qual se comemora o Dia da Homeopatia.
A palavra "homeopatia" tem origem grega (homeo = "semelhante" + patia = "sofrimento" ou seja, "sofrimento semelhante"). A homeopatia é um ramo da medicina criado e desenvolvido pelo médico alemão Christian Friedrich Samuel Hahnemann, nascido em Meissen em 1755, e falecido em Paris em 1843.
Desiludido com a medicina alopática, Hahnemann deixou de clinicar e passou a se dedicar somente à tradução de livros. Em 1790, ao traduzir o livro Matéria Medica de William Cullen, observou que a descrição dos quadros de intoxicação por quinino era semelhante ao quadro clínico da malária, doença tratada com aquela substância.
Foi do "princípio da semelhança" que se originou toda a base do tratamento homeopático.
Já Hipócrates, o "pai da medicina moderna", descrevia dois princípios básicos da cura: o "princípio da similitude" (os semelhantes se curam pelos semelhantes) e o "princípio dos contrários" (os contrários se curam pelos contrários).
Este último princípio, adotado no século II pelo médico grego Cláudios Galeno, é usado até hoje, pois os tratamentos são feitos à base de anti (prefixo grego que significa "ação contrária", "oposição"): antibiótico, antiinflamatório, antibacteriano, antialérgico, anti-séptico, etc.
Em razão dessa descoberta, Hahnemann voltou a clinicar e passou a experimentar em si mesmo um número cada vez maior de substâncias. Após seis anos de intenso trabalho e observação clínica rigorosa, em 1796, publicou seu primeiro artigo sobre o assunto.
Em 1810, publicou a primeira edição de seu mais importante livro: Organon da arte de curar.
Em 1810, o brasileiro José Bonifácio de Andrada e Silva, o Patriarca da Independência, grande naturalista e estudioso da mineralogia, conheceu a teoria homeopática ao se corresponder com Hahnemann, considerado o maior químico da época.
Em 1840, chegou ao Rio de Janeiro o médico francês Benoit Jules Mure, para implantar uma colônia com mais cem famílias. Em sua curta estada no Rio, Mure clinicou e difundiu a homeopatia. Nesse período, conheceu Souto Amaral, célebre cirurgião brasileiro, a quem ensinou os preceitos da homeopatia.
Mure recebeu uma licença imperial para colonizar a península de Saí, em Santa Catarina, aonde chegou em 21 de novembro, data escolhida para comemorar o Dia da Homeopatia e o Dia dos Homeopatas, no Brasil. Foi Mure que organizou a Escola Suplementar de Medicina e Instituto Homeopático de Saí.
Fonte: www.paulinas.org.br

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Bebês de mães infectadas por Zika serão acompanhados até os 3 anos | Agência Brasil

A partir de agora, bebês cujas mães foram infectadas pelo vírus Zika durante a gravidez, ainda que não apresentem sintomas no nascimento, serão acompanhados até os 3 anos de idade. Além da medida da cabeça, principal critério para notificação de microcefalia, outras malformações decorrentes da infecção serão investigadas. As mudanças foram anunciadas hoje (18) pelo Ministério da Saúde.
Para grávidas, a recomendação de ultrassonografias durante o pré-natal aumentou para duas, numa tentativa de identificar alterações neurológicas em meio à gestação. Além do exame realizado no primeiro trimestre, ele passa a ser repetido por volta do sétimo mês de gravidez. Os repasses para esse atendimento, segundo o ministério, serão de R$ 52,6 milhões.
Um ano de emergência
As medidas foram anunciadas após um ano da declaração de emergência nacional por conta do aumento de casos de microcefalia registrados no Brasil e, de acordo com o governo, atendem às recentes evidências científicas sobre efeitos da infecção por Zika na formação do bebê na gestação.
“Foi um ano de aprendizado e acúmulo de conhecimento. O Brasil acumula 25% de todo o conhecimento, das pesquisas desenvolvidas em todo o mundo”, avaliou o ministro da Saúde, Ricardo Barros. Ele lembrou que, além da microcefalia, foram identificadas malformações como problemas na visão, na audição ou nos membros. As alterações podem ser observadas ao longo dos três primeiros anos de vida da criança.
Mudança na classificação
O ministério anunciou ainda que, na classificação feita durante a notificação de casos de anomalias relacionadas ao Zika, além da confirmação, dos descartes e de identificações prováveis, será incorporado o caso inconclusivo por conta de resultados laboratoriais indefinidos e casos de recusa da investigação.
Números
Dados mais recentes da pasta apontam 11.119 notificações de microcefalia em todo o país desde novembro do ano passado, sendo que 60% foram registradas na Região Nordeste. Do total, 2.143 casos foram confirmados para microcefalia associada ao Zika - 78% deles no Nordeste.
Assistência
De acordo com o ministério, a rede de reabilitação vinculada ao Sistema Único de Saúde (SUS) conta atualmente com 1.541 serviços, sendo 147 Centros Especializados em Reabilitação (que trabalham com a estimulação precoce e a reabilitação de bebês), 4.375 Núcleos de Apoio à Saúde da Família e 2.338 Centros de Apoio Psicossocial.
A previsão da pasta é que, até dezembro, sejam habilitados novos serviços nos seguintes municípios: Alcântara, Davinópolis, São Luís e Caxias, no Maranhão; Poço Redondo e São Miguel do Aleixo, em Sergipe; Pau Brasil, Barreiras e Camaçari, na Bahia; Magé e São João de Meriti, no Rio de Janeiro; Conde e Campina Grande, na Paraíba; São José de Mipibu, no Rio Grande do Norte; e São Gabriel do Oeste, em Mato Grosso do Sul.

Nacional Informa: Brasil mantém emergência nacional em saúde pública por causa da Zika | Radioagência Nacional


segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Técnica do SUS reduz tempo de recuperação de cirurgias bariátricas

Mais de 7% da população brasileira convive com o diabetes

Dia Mundial do Diabetes é comemorado em 14 de novembro. Doença ocorre quando o pâncreas não produz insulina suficiente ou quando o corpo não usa de forma eficaz a insulina que produz. 

Técnica do SUS reduz tempo de recuperação de cirurgias bariátricas

Procedimento que faz a redução de estômago exige outras internações e cirurgias plásticas reparadoras. Método aplicado no Sistema Único de Saúde diminui tempo de recuperação pela metade. 
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Brasil tem mais de 14 milhões pessoas com diabetes | Radioagência Nacional


Um em cada dois adultos com diabetes não está diagnosticado | Radioagência Nacional


No Dia Mundial do Diabetes, lembrado nesta segunda-feira (14), a Federação Internacional do Diabetes faz um alerta: um em cada dois adultos com a doença não está diagnosticado e, portanto, não tem ciência de sua condição e não toma os devidos cuidados.

O tema da campanha este ano é De olho no diabetes. O foco é promover a importância do rastreamento e garantir o diagnóstico precoce, o tratamento e a redução do risco de complicações mais sérias, sobretudo em casos de diabetes tipo 2.

Dados da entidade mostram que a doença segue crescendo em todo o mundo. Ao todo, 415 milhões de adultos viviam com diabetes em 2015. A previsão é de que esse número chegue a 642 milhões até 2040: uma proporção de um adulto diabético para cada dez adultos no planeta.

Os números mostram ainda que até 70% dos casos de diabetes tipo 2 podem ser prevenidos por meio da adoção de hábitos mais saudáveis.

Em diversas localidades do mundo, o diabetes figura como a principal causa de cegueira, doenças cardiovasculares, falência renal e amputação de membros inferiores.

Atendimento médico-hospitalar de emergência não pode exigir garantias

domingo, 13 de novembro de 2016

Só 6% dos serviços de medicina nuclear são públicos, segundo dados da SBMN | Agência Brasil

Flávia Villela* - Repórter da Agência Brasil
Pouco conhecida pela maioria da população, a medicina nuclear é hoje fundamental para o diagnóstico de vários tipos de cânceres e doenças do coração. Entretanto, somente 6,3% dos serviços dessa tecnologia no Sistema Único de Saúde (SUS) são públicos. Os dados são da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear (SBMN) com base no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus). O tema foi abordado nesse sábado (12) durante o 2º Fórum dos Pacientes do 30º Congresso Brasileiro de Medicina Nuclear.
Segundo o presidente da SBMN, Claudio Tinoco Mesquita, os demais serviços são privados e também contratados pelo SUS. “Como a tabela do reembolso desses serviços não é reajustada desde 2009, muitos estão parando de atender. Já ouvi diretor de hospital dizer que medicina nuclear dá prejuízo”, disse Tinoco. “É muito injusto, porque quem produz é o governo e essa produção feita com alta tecnologia acaba servindo, sobretudo, ao setor privado”, completou.
A medicina nuclear utiliza quantidades mínimas de substâncias radioativas - os chamados radiofármacos - para obter imagens e oferecer tratamentos precisos para diversas doenças e, em alguns casos, seu uso pode ser decisivo na cura do paciente. Márcio Salmázio, de 48 anos, foi diagnosticado com câncer de próstata no início do ano. “A doença já estava avançada, estava com metástase nos gânglios linfáticos. Meu primeiro médico falou que nem iria me operar, que meu caso era apenas tratamento paliativo”, afirmou. Após trocar de médico, ele fez um exame conhecido como PSMA, que identificou que a metástase poderia ser revertida. “Fiz um exame há 15 dias e estou zerado.”
O exame não está incluído nem no SUS nem na saúde complementar e custa cerca de R$ 4.500. “Infelizmente, é um exame caro e poucas pessoas têm acesso a ele. Fico pensando quantas pessoas acabam morrendo porque não podem fazer esse exame, não recebem devido tratamento”, destacou Salmázio.  
O câncer de próstata é o segundo mais frequente entre homens. De acordo com médica nuclear do Hospital Israelita Albert Einstein, Akemi Osawa, a nova tecnologia está revolucionando os paradigmas do diagnóstico e do tratamento. “Em algumas situações, o paciente está há anos achando que tem metástase no osso e quando fazemos o PSMA, não estava no osso. É um impacto avassalador. Torço para que essa tecnologia seja difundida a galope”.
A grande assimetria entre o acesso no serviço público e no privado foi também discutida no fórum. “Dos 150 milhões de usuários do SUS, temos 228 cintilografias cardíacas. E dos cerca de 51 milhões de usuários da saúde suplementar, temos 800 mil cintilografias cardíacas”, disse Tinoco. Para quem tem plano de saúde, o uso de cintilografia cardíaca está na faixa de 1.683 procedimentos para cada 100 mil habitantes, e, no SUS, ela cai para 150 para cada 100 mil habitantes.
Mais de 430 clínicas oferecem exames traçadores no país, e o número vem crescendo cerca de 5% anualmente. A este ritmo, o SUS só alcançará mesma taxa de utilização da saúde suplementar daqui a 50 anos, destacou o Tinoco.
A representante de o Instituto Vencer o Câncer, Rita de Cassia Domingues, disse que, mesmo na saúde suplementar, os pacientes têm encontrado muita dificuldade para marcar exames. “Muitas vezes o médico não solicita exames importantes porque o plano de saúde não paga. O rol de procedimentos da Agência Nacional de Saúde deveria ser um direcionamento e não um teto. Esta é a grande preocupação da sociedade civil organizada”, destacou. Os serviços de medicina nuclear estão concentrados nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul.
A representante da Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale), Mariana Cavalcante, lembrou que o acesso a esse tipo de tecnologia é ainda pior nas regiões Norte e Nordeste. “Dos 40 centros que realizam PET (Tomografia por Emissão de Pósitrons), 14 ficam na Região Sul e 17 na Região Sudeste. Na Norte não tem nenhum centro que realiza o exame, segundo dados do SUS de 2015,” disse.
PET
O PET é um dos principais avanços da medicina nuclear e vem contribuindo para diminuir o número de cirurgias desnecessárias para a remoção do tumor e diminuindo gastos no SUS. 
De setembro do ano passado a agosto deste ano, segundo o Datasus, nenhum PET foi feito na Região Norte e em vários estados, inclusive no Rio de Janeiro. Ao todo foram feitos 12 mil exames nesse período, menos 0,1 para cada 100 mil habitantes, bem abaixo de países vizinhos como o Uruguai e a Argentina. Na saúde suplementar, essa taxa é de 16 por 100 mil habitantes.
A Agência Nacional de Saúde prevê o uso do exame na saúde suplementar para apenas oito indicações de câncer. Em alguns países da Europa e nos Estados Unidos, a indicação passa de 50. No SUS, o exame só está autorizado para três tipos de doenças: linfoma, câncer de pulmão e câncer de cólon com metástase hepática. Além do PET, mais 52 procedimentos ambulatoriais são oferecidos gratuitamente no sistema público de saúde, além de 20 radiofármacos. Existem hoje cerca de 150 equipamentos de PET no Brasil. 
 


*A repórter participou do congresso a convite da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear

Casos de sífilis voltam a aumentar no Brasil | Agência Brasil

Paula Laboissière - Repórter da Agência Brasil
Dados do último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde revelam que os casos de sífilis adquirida (em adultos) aumentaram 32,7% no Brasil no período de 2014 a 2015. Entre gestantes, o crescimento foi de 20,9%, enquanto as infecções por sífilis congênita (transmitida pela mãe ao bebê) subiram 19% no mesmo período.
“O que caracteriza uma epidemia é quando se tem um aumento no número de casos num determinado período de tempo. A sífilis não vinha num patamar de eliminação, mas seguia estável e, de repente, surgiu um maior número de casos”, disse a diretora do Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das DST, Aids e Hepatites Virais, Adele Benzaken.
Ela lembrou que a sífilis é uma doença de notificação compulsória – qualquer caso deve ser obrigatoriamente notificado. O que tem se observado nos últimos cinco anos, segundo Adele, é um crescimento do número de casos dessas três notificações, inclusive da congênita.
Sintomas
De acordo com a especialista, a sífilis no adulto tem sinais específicos, mas também há um período de latência considerável. O quadro sintomático inicia com uma ferida que, nos homens, é bem aparente, não dói e pode desaparecer num período de sete a dez dias. Nas mulheres, a ferida pode surgir na genitália interna e passar desapercebida.
“A manifestação, nesses casos, fica em latência e o quadro se torna de sífilis terciária. Quando há evolução de mais de dez anos, a doença destrói tecidos como coração, cérebro e ossos”, explicou em entrevista à Agência Brasil.
Já na sífilis congênita, o período de evolução é bem mais curto. Durante a gestação, a doença pode causar aborto, malformações ósseas e manifestações na pele, além da morte do recém-nascido.
“Se a gestante é tratada adequadamente no primeiro e até no segundo trimestre, o bebê também é tratado, mesmo intra útero. É uma doença bacteriana que tem cura. A grande questão é a busca do diagnóstico e do tratamento”, destacou Adele.
Epidemia de múltiplas causas
Para a diretora, a epidemia de sífilis no Brasil é decorrente de “múltiplas causas”, como a queda no uso do preservativo – sobretudo entre pessoas de 20 a 24 anos, faixa etária onde comumente se registra maior atividade sexual e sem parceria fixa.
“Estamos recomendando o uso do preservativo masculino e feminino, em alguns estados, durante a gestação, não apenas por conta de infecções sexualmente transmissíveis, mas também para evitar o vírus Zika. Recomendamos o uso não só para gestantes como para toda a população adulta.”
Outra questão envolve o acesso à penicilina, principal medicamento utilizado no tratamento da sífilis. Os problemas, no Brasil, começaram no ano passado, com o desabastecimento de matéria-prima, mas o ministério garante que o estoque foi reposto por meio da importação da droga.
“Esta semana, fizemos um novo levantamento e todos os estados estão abastecidos até abril do ano que vem, com reserva”, disse Adele.
A resistência de profissionais da enfermagem em aplicar a penicilina na atenção básica também pesa nos números da epidemia de sífilis no país – principalmente nos casos de sífilis em gestantes e, consequentemente, de sífilis congênita. Isso porque há um risco, ainda que pequeno, de choque anafilático no paciente.
“É preciso que todos se engajem no sentido de detectar um caso, principalmente na gravidez, e iniciar imediatamente o tratamento. Com uma única dose, conseguimos reduzir a taxa de transmissibilidade da mãe para o bebê em quase 90%”, disse. “Não há porque temer aplicar a penicilina na gravidez. A alergia à penicilina é um episódio raro”.

sábado, 12 de novembro de 2016

Pesquisadores criam biovidro para tratamento de queimaduras | Radioagência Nacional

Pessoas que sofreram queimaduras graves ou têm feridas mal cicatrizadas ganharam mais uma esperança de cura das partes afetadas.

Pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos desenvolveram o biovidro.

A cientista Marina Trevelin Souza, que faz parte da equipe de estudo, afirmou que o material tem componentes muito semelhantes ao nosso corpo, e que por isso, acelera a regeneração da ferida.

Segundo a pesquisadora, outra vantagem do biovidro é que são praticamente negativas as chances de rejeição pelo corpo.

Mariza acrescenta que, em testes com animais, não foi verificada a formação de queloides, aquelas lesões salientes na pele. Essa condição, segundo a pesquisadora, amplia a possibilidade de aplicação do material.

A previsão é de que o produto esteja no mercado dentro de três anos.

Nacional Informa: Epidemia de zika reacende debate sobre interrupção da gravidez | Radioagência Nacional


sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Governo federal libera R$ 2 milhões para ampliar serviços odontológicos em doze estados brasileiros

 O Governo federal liberou cerca de R$ 2 milhões para melhorar atendimento odontológico em doze estados brasileiros. 

Saneamento básico precário é problema no combate ao mosquito transmite o Zika | Agência Brasil

Mães de crianças com microcefalia enfrentam problemas sozinhas | Agência Brasil

Vírus Zika mudou a forma como mulheres encaram a gravidez | Agência Brasil

Mães de bebês com microcefalia enfrentam rotina exaustiva em busca de tratamento | Agência Brasil

Métodos contraceptivos recomendados pelo Sus | Agência Brasil

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Chikungunya é grande preocupação para 2017 no Rio, alertam especialistas | Radioagência Nacional

A chegada do verão e do período de infestação por mosquitos aumentam o alerta sobre as doenças, sobretudo as transmitidas pelo Aedes aegypti. De acordo com o subsecretário de Vigilância em Saúde, Alexandre Chieppe, o estado do Rio de Janeiro registrou, este ano, 70 mil casos de dengue e 20 mil casos de chikungunya.

Os números revelam que o cenário da dengue no estado não sofreu grandes alterações, mas que a chikungunya é a “grande preocupação” para 2017.

O infectologista Edmilson Migowsky, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, explica que esse aumento se dá pelo percentual de pessoas suscetíveis a chikungunya.

Já o epidemiologista Maurício Barreto, pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz na Bahia, revela que a situação pode se desdobrar com o surgimento de novas doenças transmitidas pelo mosquito.

Para controlar novas epidemias, o subsecretário de Vigilância em Saúde destaca a importância da participação da população e o apoio das Forças Armadas no combate ao foco do mosquito.

Ainda de acordo com Chieppe, 17 municípios foram definidos como prioritários com base no risco de ocorrência de casos e a ideia é que os militares comecem a atuar nesses lugares no início do próximo ano.
Chikungunya é grande preocupação para 2017 no Rio, alertam especialistas | Radioagência Nacional

SUS oferece tratamentos para pacientes com deficiência auditiva

Ministérios firmam convênio para informatizar dados de saúde do SUS

Ministério da Saúde e Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações firmaram convênio que permitirá integração de dados da saúde nos níveis municipais, estaduais e federal. 

SUS oferece tratamentos para pacientes com deficiência auditiva

No Dia Nacional de Prevenção e Combate à Surdez, a Voz do Brasil lembra aos ouvintes que o Sistema Único de Saúde oferece, de graça, diversos tratamentos, cirurgias e reabilitação para pacientes com deficiência auditiva. 

Lei garante aos pais direito de faltar ao trabalho um dia por ano para levar filho pequeno ao médico

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Entrevista: Conheça a ONG que ajuda famílias na troca de experiências sobre microcefalia | Radioagência Nacional


A necessidade da troca de experiências e para entender o que estava acontecendo em um momento de tantas incertezas, levou à criação da Organização Não-Governamental (ONG) Abraço à Microcefalia, que funciona em Salvador (BA).

Nesta entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional AM, a Coordenadora Joana Passos explica que o grupo se reúne semanalmente com profissionais de saúde: "A gente também faz atendimento com terapia ocupacional e está lutando para a inclusão social dessas crianças na sociedade".

Ela diz ainda que a equipe conta com 120 voluntários das áreas médicas, administrativa, de psicologia e fisioterapia, e destaca os benefícios da ONG para as famílias: " É uma forma de sair um pouco do luto, de entender e aceitar a situação da criança",

Mais dados no site.

Com informações das Rádios EBC

terça-feira, 8 de novembro de 2016

Cientistas desenvolvem tratamento para proteger fetos da zika

Exames contra câncer de próstata são ofertados para homens em Espigão

Globo.com - ‎há 1 hora‎
A campanha "Novembro Azul" iniciou nesta terça-feira (8) em Espigão D'Oeste (RO), a 539 quilômetros de Porto Velho. A ação tem o objetivo de conscientizar a população masculina sobre prevenção e perigos do câncer de próstata. De acordo com a ...

Médicos cubanos são homenageados em BH durante despedida

EBC - ‎há 1 hora‎
O Conselho Municipal de Saúde de Belo Horizonte (CMS-BH) homenageou na tarde de hoje (8) os 26 médicos cubanos que trabalharam na capital mineira nos últimos três anos no Programa Mais Médicos. Em cerimônia no Espaço Cultural Casa do ...

Cientistas desenvolvem tratamento para proteger fetos da zika

Terra Brasil - ‎há 2 horas‎
Uma terapia que tem o potencial de proteger bebês no útero de mulheres infectadas pelo vírus Zika está em desenvolvimento por cientistas americanos. saiba mais. Desenvolvem tratamento com anticorpos para proteger fetos de ratos da zika · Zika reduz ...

'Por que decidi ficar sem peitos': mulher que teve câncer opta por mastectomia dupla sem reconstrução

Globo.com - ‎há 14 horas‎
Imagens de mulheres que retiraram ambos os seios ficam mais comuns; americana Rebecca Pine relata que tentou cirurgia plástica mas não se acostumou com 'objeto estranho' em seu corpo. BBC. Facebook · Twitter · Google+ · Pinterest. Rebecca Pine ...

Mayaro: mais um vírus transmitido pelo Aedes aegypti (James Gathany/PHILL, CDC/VEJA)

VEJA.com - ‎há 5 horas‎
Depois da dengue, do zika vírus e do chikungunya, uma possível nova epidemia já preocupa cientistas e epidemiologistas de todo o mundo: trata-se do vírus mayaro. Após a descoberta de um caso de febre hemorrágica em um menino de oito anos na zona ...

Santarém (PA) realiza primeiro transplante renal

Portal Brasil - ‎7 de nov de 2016‎
Procedimento com doador vivo foi feito no hospital Waldemar Penna, habilitado pelo SUS. O estado do Pará tem 510 pessoas na lista de espera por rim. Tweet · Tweet. por Portal Brasil publicado: 07/11/2016 20h14 última modificação: 08/11/2016 12h32.