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Tua Saúde

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Projetos de humanização do SUS recebem prêmio do Ministério da Saúde | Radioagência Nacional


Renata Martins
Nove projetos foram premiados pelo Ministério da Saúde por promover o atendimento humanizado no SUS, o Sistema Único de Saúde. Dois deles são do Amazonas.

A experiência da Unidade Básica de Saúde Fluvial, do município de Borba e o Instituto da Mulher Dona Lindu, em Manaus, foram premiados na solenidade que marcou os dez anos da Política Nacional de Humanização.

Há três anos, o barco batizado de Igaraçu cruza rios como o Madeira para atender indígenas e a população ribeirinha de Borba. Além de consultórios para atendimento médico e odontológico, a embarcação também tem farmácia, laboratório e salas de vacina. A equipe formada por médicos, enfermeiros, dentistas, auxiliares e agentes de saúde também desembarca e faz atendimento nas comunidades. A UBS Fluvial Igaraçu foi a primeira a ser construída com recursos federais.

E o Instituto da Mulher Dona Lindu é referência no acolhimento e atendimento humanizado. Entre as ações que fazem parte da rotina do Dona Lindu estão a presença de doulas no parto, a participação do acompanhante no corte do cordão umbilical, atividades físicas com grávidas; e a vinculação delas à unidade durante o pré-natal. Para que o bebê já saia com a certidão de nascimento, a unidade também tem um cartório.

Os projetos viraram documentários para que as iniciativas possam ser multiplicadas em outras localidades.

Nos vídeos produzidos pelo Ministério da Saúde, usuários e profissionais deram seus depoimentos sobre os projetos.

Os outros sete projetos de unidades de saúde premiados foram de Maringá, no Paraná; Blumenau, em Santa Catarina; Salvador, na Bahia; Brasília, no Distrito Federal; Betim e Sete Lagoas, em Minas Gerais e Goiânia, em Goiás. Eles foram escolhidos entre mais 280 projetos inscritos.

Os vídeos dos nove projetos premiados estão disponíveis no canal do Ministério da Saúde, no YouTube.

Conselho de Medicina do Rio pede na Justiça pagamento de salários atrasados | Radioagência Nacional


Nanna Pôssa
O Governo do Estado do Rio de janeiro terá que responder a mais uma ação na Justiça que tenta regularizar os salários dos servidores. Na última sexta-feira, 23, o Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj) entrou com a ação civil pública pedindo pagamento integral dos salários e benefícios dos médicos servidores públicos.

De acordo com o Conselho Regional, os médicos que trabalham na rede pública do estado têm convivido com atrasos constantes em seus pagamentos. Em algumas unidades, os médicos não recebem há mais de 120 dias.

O presidente do Cremerj, Pablo Vazquez, afirma que os colegas não podem ser penalizados pela crise provocada pelo governo e que médicos querem exercer seu trabalho com ética e dignidade.

Procurada, a assessoria de imprensa do governo do Rio afirmou que o caso deveria ser tratado com a Procuradoria-Geral do estado, que por sua vez afirmou que ainda não foi notificada sobre o processo e por isso não iria se pronunciar.

Governo do Rio reforça combate ao Aedes neste verão | Radioagência Nacional


Nanna Pôssa
A Secretaria Estadual de Saúde não descarta um surto de chikungunya no Rio de Janeiro, neste verão. Por isso, o combate à proliferação do mosquito Aedes aegypti está sendo reforçado.

De acordo com o subsecretário de Vigilância em Saúde, Alexandre Chieppe, ainda em janeiro as Forças Armadas vão apoiar nas ações de prevenção em dez municípios do Rio.


Os casos de febre chikungunya no Rio cresceram muito em um ano. Em 2015, foram 105 ocorrências. Já de janeiro de 2016 ao início deste mês foram mais de 15,2 mil notificações de pacientes com suspeita da doença.




Além disso, neste ano dez pessoas morreram por causa da chikungunya no estado. Os dados são do último boletim enviado no dia 6 de dezembro. Este aumento preocupa o subsecretário de Vigilância em Saúde.


O número de casos de dengue também cresceram neste ano. De janeiro ao final de novembro do ano passado foram quase 66 mil casos. Já de janeiro ao início de dezembro deste ano foram mais de 67,6 mil notificações.


De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, mais de 90% dos municípios do Rio de Janeiro já estão com planos de contingência aprovados pelos conselhos municipais de saúde.




O mosquito Aedes aegypti é responsável pela transmissão dos vírus causador da dengue, zika e a chikungunya.

A campanha “10 Minutos Salvam Vidas”, busca incentivar a população a tirar 10 minutos, por semana, para eliminar os possíveis focos do mosquito em suas casas.

domingo, 25 de dezembro de 2016

Médicos alertam para risco de complicações vasculares no verão | Agência Brasil

Com o início do verão e o aumento das temperaturas, os cuidados com a saúde devem ser redobrados, afirmou o diretor da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV), Julio Peclat. Em parceria com a Sociedade de Cardiologia do estado do Rio de Janeiro (Socerj), a entidade está alertando a população sobre as mudanças fisiológicas que as elevadas temperaturas podem provocar no sistema cardíaco, além de vasodilatação, que ocasiona inchaço nos membros inferiores.
“Do ponto de vista vascular, o calor gera um fenômeno chamado vasodilatação. Você tem uma dilatação dos vasos e isso gera aumento da estase venosa, ou dificuldade de o sangue dos membros inferiores chegar ao coração. Isso se torna mais lento e, muitas vezes, esse sangue sai de dentro para fora do vaso. Isso leva ao inchaço, aos edemas dos membros inferiores”, explicou.
De maneira geral, esse fenômeno é benigno mas pode, também, ser sinal de algum problema de saúde, como insuficiência venosa crônica, varizes, edema linfático ou trombose, destacou o especialista. “Sempre que isso fugir um pouco do normal, a dica é procurar um angiologista ou cirurgião vascular para fazer um exame vascular mais detalhado”, disse Peclat.
Em função dos riscos, ressalta-se a importância de a população ter alguns cuidados para diminuir a possibilidade desse inchaço.  Realizar atividade física regular, evitar ambientes muito quentes e exposição direta ao sol, evitar ficar muitas horas sentado na mesma posição ou em pé, sempre caminhar um pouco, mesmo que seja dentro do ambiente menor, são alguns desses cuidados.
Hidratação
A SBACV e a Socerj recomendam ainda que a pessoa tome, pelo menos, entre dois e três litros de líquidos por dia, de preferência água. “Nessa época do ano, a pessoa sua muito, perde muito líquido. Por isso, é importante repor esse líquido”. A alimentação também deve ser leve, evitando comidas gordurosas ou pesadas, dando preferência a carnes brancas e saladas. O sal deve ser reduzido porque absorve muito líquido e pode colaborar para o inchaço de membros inferiores e superiores.
Outra dica é evitar corridas e jogos de praia, como vôlei e futevôlei, nos horários mais quentes, entre 10h e 16h (no horário de verão, de 11h às 17h), e usar bloqueador solar, boné, viseiras, óculos e chapéus. “Usar tudo que tem direito para se proteger, porque o inchaço é um dos problemas relacionados ao calor”.
Julio Peclat esclareceu que em pacientes mais idosos, que já têm uma cardiopatia, há chances de o coração acabar sendo afetado pelas temperaturas mais altas. “Ele vai perder mais líquido, porque o sangue fica mais viscoso. Então, teoricamente, esse paciente fica mais suscetível a algum problema cardiovascular”.
A desidratação pode ter efeitos graves para o paciente que tem doença cardiovascular ou cardiovascular periférica, relacionados à perda do nível de consciência, desmaios e queda de pressão arterial. “Tem que ter cuidados, principalmente nos extremos: crianças e idosos. Porque, nessas fases, os mecanismos responsáveis pela termorregulação não são tão eficientes", adverte a SBACV. A ingestão de líquidos, insistiu o médico, protege rins, coração, entre outros órgãos.
Rio de Janeiro - Praia de Copacabana no primeiro final de semana do verão no Rio de Janeiro(Fernando Frazão/Agencia Brasil)

sábado, 24 de dezembro de 2016

CGU: 13% das ambulâncias do Samu no país não têm condições de funcionamento | Agência Brasil

Ivan Richard Esposito - Repórter da Agência Brasil
Levantamento feito pelo Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União (CGU) constatou que 13% das ambulâncias e 46% das motolâncias integrantes da frota das Unidades Móveis de Saúde (Samu) estavam sem condições de funcionamento entre os anos de 2013 e 2015 nas capitais dos 26 estados e no Distrito Federal.
A auditoria do ministério identificou também que houve um prejuízo de R$ 922 mil pela não comprovação da execução dos serviços de manutenção das ambulâncias pagas pelo Ministério da Saúde.
“À época dos exames, foram identificadas falhas nos controles internos administrativos do Ministério da Saúde que resultaram em casos de concessão de incentivos financeiros para habilitação e qualificação de unidades do Samu 192 sem comprovação do atendimento a todos os requisitos expressos na legislação vigente”, diz trecho do relatório.
Segundo o Ministério da Saúde, atualmente, o Samu tem 185 centrais de Regulação das Urgências, que atendem aproximadamente 2.944 municípios. O serviço é disponibilizado para cerca de 150 milhões de habitantes, o que corresponde a 74,59% da população brasileira.
Em 2015, conforme dados do Ministério da Saúde, o montante de recursos empenhados no Samu foi R$ 1,01 bilhão 4.338.455,10. O valor corresponde a recursos transferidos pela União aos estados e municípios a título de custeio das Unidades Móveis de Saúde habilitadas.
A auditoria apontou a necessidade de aprimoramento dos controles internos administrativos relativos ao cálculo dos valores a serem transferidos para custeio do Samu.
De acordo com a auditoria da CGU nos Serviços de Atendimento Móvel, foi possível atestar o funcionamento ininterrupto de todas as centrais de regulação, embora tenham sido identificadas deficiências em relação à estrutura mínima para funcionamento do serviço conforme as normas do Ministério da Saúde em oito estados e déficit de profissionais em 14 (51%) delas.
“Foi constatado, ainda, que 151 [18,73%] das 806 unidades móveis de Saúde terrestres habilitadas e custeadas pelo Ministério da Saúde estavam fora de funcionamento, assim como 3 das 7 embarcações habilitadas; e que a estrutura das Bases Descentralizadas estava inadequada em 21 dos 27 municípios fiscalizados, o que impacta negativamente a execução da ação de governo e acarreta dano ao erário em função dos valores repassados mensalmente para custeio dessas unidades, no montante de R$ 2,3 milhões”, diz trecho do relatório.
Já entre as motolâncias, foi identificado o maior percentual de veículos habilitados e fora de funcionamento, chegando a 46,15 % do total, o que demonstra a baixa efetividade desse tipo de Unidade Móvel no âmbito do Samu 192.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Campanha Dezembro Laranja alerta sobre riscos para a pele no verão | Radioagência Nacional


Heloísa Fernandes e Ana Lúcia Caldas
Com a chegada do verão, aumentam os riscos para quem não se protege adequadamente dos raios solares.

No Brasil, são registrados a cada ano 135 mil novos casos de câncer, sendo que o de pele responde por 25% de todos os diagnósticos, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca).

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

A nova pesquisa avaliou bebês nascidos de gestações afetadas por zika usando exames físicos e ressonâncias cerebrais

Ajude a manter os estoques abastecidos de sangue, neste mês de dezembro a doação de sangue nos hemocentros é mais baixa

Hemorio faz campanha para ampliar número de doações nas festas de fim de ano | Radioagência Nacional


Ícaro Matos
O Hemorio está com o estoque de sangue baixo para período das festas de fim de ano e convoca a população para fazer doações. O instituto ainda não atingiu a meta de manter pelo menos 1.200 bolsas no banco de sangue. Atualmente, o nível do estoque do Hemorio é de cerca de 600 bolsas, a metade do necessário.

Como nesta época o número de doadores cai e a demanda por sangue aumenta, há risco de faltar bolsas para serem distribuídas para suprir a necessidade da rede de hospitais públicos. Por isso o Hemorio lançou uma campanha para ampliar o número de doações no período de festas de fim de ano, que se estendem até uma semana após o Réveillon.

O objetivo é coletar trezentas 300 bolsas de sangue por dia, dobrando a média atual de 150 doadores diários.

Estão aptas a doar sangue pessoas entre 18 e 69 anos de idade, que estejam em boas condições de saúde e pesem mais de 50 quilos. Não é necessário estar em jejum, é preciso apenas evitar alimentos gordurosos nas quatro horas que antecedem a doação, e consumo de álcool por pelo menos 12 horas antes de tirar o sangue.

Menores de 16 e 17 anos só podem doar com autorização dos pais ou responsáveis legais.

Os interessados devem comparecer ao Hemorio levando um documento oficial de identidade com foto. A unidade fica na Rua Frei Caneca, número 8, ao lado do Campo de Santana, e fica aberta todos os dias, incluindo sábados, domingos e feriados, das 7 da manhã às 6 da tarde.

O hemocentro abrirá normalmente nos dias 24, 25 e 31 de dezembro, fechando somente no dia primeiro de janeiro. Para mais informações é só ligar para o Disque Sangue, no número 0800 282 0708.

Nacional Informa: Pesquisas sobre zika recebem recursos | Radioagência Nacional


segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Anvisa proíbe venda de chá para emagrecimento | Radioagência Nacional


Victor Ribeiro
Uma resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a venda de um chá importado dos Estados Unidos. O chá é conhecido pelo nome de Lean Tea Arnold Nutrition e promete ajudar no emagrecimento. É vendido em potes de 120 e 240 cápsulas, como chá verde ou chá branco, e distribuído pela empresa paranaense Nutribands para lojas de produtos naturais em todo o país.

De acordo com a resolução, o Lean Tea contém ingredientes em níveis muito superiores aos atualmente observados em uma dieta regular. Além disso, um dos ingredientes tem origem alcoolica.

Por isso, a Anvisa proibiu a comercialização, em todo o país, de todos os lotes do chá misto solúvel em cápsulas da marca Lean Tea Arnold Nutrition. Já a distribuidora Nutribands, deve recolher imediatamente o chá do mercado.

A medida foi publicada na edição de hoje do Diário Oficial da União e já está em vigor.

Campanha do Dezembro Vermelho realiza 370 testes rápidos de HIV em Duque de Caxias

O primeiro Dezembro Vermelho de Duque de Caxias foi celebrado com informação, prevenção e diagnóstico a serviço da população. Entre os dias 1º e 16 de dezembro, a Secretaria de Saúde realizou ações nos quatro distritos do município com o intuito de alertar as pessoas a respeito da importância do combate à AIDS.
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O  foco principal da campanha esteve voltado para a realização de testes rápidos para a identificação da doença. No total, foram realizadas 370 testagens, somando as ações do Programa Municipal de DST/AIDS e Hepatites Virais e as das seis Unidades Pré-Hospitalares (UPH's) de Duque de Caxias. Um novo caso positivo foi mapeado e encaminhado diretamente para tratamento no Centro Municipal de Saúde.
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Além dos testes, os profissionais envolvidos na campanha voltaram seus esforços para a conscientização da população sobre as melhores maneiras de evitar o contato com o vírus. Além de vasto material informativo, foram distribuídos também cerca de 2 mil preservativos, fundamental para o combate às doenças sexualmente transmissíveis.
A AIDS, apesar de todos os avanços no tratamento, segue sendo uma doença sem cura. Em 2014, ela matou cerca de 13 mil pessoas no Brasil, de acordo com dados do Ministério da Saúde. Em julho de 2016, um estudo da Organização das Nações Unidas (ONU) fez o alerta para o aumento da contaminação pelo vírus no país.

Leandro Bergantin pode ter dado o primeiro passo para a criação de medicamentos para prevenção das duas doenças

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Justiça dá prazo de sete dias para ações de reativação de hospital no Rio | Radioagência Nacional


Lígia Souto
A Justiça do Rio determinou que o governo do estado e a Prefeitura de Nova Iguaçu cumpram, em um prazo de sete dias, uma série de exigências para a restauração do atendimento no Hospital Geral de Nova Iguaçu, na Baixada fluminense, conhecido como Hospital da Posse.

De acordo com a decisão, o estado deverá transferir pacientes internados que ainda aguardam vagas em outras unidades. Segundo a direção do hospital, a movimentação de pacientes teve início na última sexta-feira, após liminar pedida pelo Ministério Público estadual. A medida será adotada até que os serviços no Hospital da Posse sejam restabelecidos.

O município terá o mesmo prazo para cumprir determinações, como providenciar a regularização de pendências documentais de pacientes. Também terá que fazer um plano emergencial alterando temporariamente o perfil do hospital diante crise.

A decisão destacou que tanto o município quanto o estado descumprem deveres previstos na legislação quanto à administração de recursos e gestão do sistema de saúde. Ela destaca ainda o fato da unidade ser municipal, mas atender a população de 13 municípios, o que equivale a aproximadamente quatro milhões de pessoas.

O diretor do Hospital, José Sestello, explicou os problemas pelos quais a unidade passa. Ele citou uma dívida de R$ 28 milhões do governo do estado, além do repasse sem reajuste do governo federal como determinantes para a crise.

Por nota, a Secretaria de Estado de Saúde informou que vem reunindo esforços para prestar apoio à unidade, que conta com atraso de repasses desde 2015. De acordo com a Secretaria, do total de 62 pacientes determinados pela liminar, 51 já foram transferidos para diferentes unidades.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Pesquisa da Fiocruz aponta alterações neurológicas em gestações com Zika | Agência Brasil

Akemi Nitahara - Repórter da Agência Brasil
Além da microcefalia, que tem relação comprovada com o Zika, um estudo recente da Fiocruz constatou que 39,2% das grávidas infectadas com o vírus tiveram bebês com alterações neurológicas e 7,2% das gestações não chegaram ao fim, totalizando 46,4% de desfechos adversos.
O artigo com o resultado da pesquisa foi publicado esta semana no The New England Journal of Medicine. O estudo foi feito com 345 gestantes que apresentaram manchas vermelhas, sendo que 182 delas (53%) tiveram positivo para Zika. Desse total, 125 fizeram parte do estudo, das quais116 tiveram os filhos nascidos vivos, sendo que uma gravidez foi de gêmeos. Portanto participaram do estudo 117 bebês nascidos entre janeiro e julho de 2016.
A chefe do Laboratório de Pesquisa Clínica em Doenças Febris Agudas do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), Patrícia Brasil, uma das autoras do estudo, explica que dos 117 bebês expostos ao Zika, 49 (42%) tiveram algum tipo de alteração comprovada em exame clínico ou radiológico de imagem do cérebro.
“Isso significa que a microcefalia seria apenas uma ponta do iceberg. Nenhuma alteração é mais grave que a microcefalia, mas a gravidade [nesse caso] é que a gente não sabe como essas crianças com essas alterações vão evoluir”, disse.
O estudo começou em setembro de 2015 e em março deste ano foi publicado um trabalho mostrando as alterações que apareceram nos fetos. “Agora nós publicamos os resultados depois que o bebê nasceu. Porque você via no ultrassom e não sabia se era aquilo mesmo ou não. Agora, quando os bebês nasceram, a gente pôde reavaliar os achados e, para nossa surpresa, a proporção de bebês acometidos foi maior do que no ultrassom”, disse Patrícia.
Entre as 125 grávidas que fizeram parte da pesquisa foram registradas nove mortes fetais, sendo cinco abortos espontâneos no primeiro trimestre, dois no segundo e dois natimortos. Foi constatada microcefalia em quatro bebês (3,4%), sendo que dois tinham o tamanho normal e dois eram menores do que o esperado para a idade gestacional.
Entre o grupo sem Zika acompanhado pela pesquisa, composto por 61 gestantes, sete (11,5%) apresentaram gravidez de risco, enquanto no grupo com Zika o percentual foi de 46.4%, ou 58 casos. Entre as não infectadas, foram registrados quatro casos de mortes fetais, sendo que em dois deles a gestante teve chikungunya. Em apenas três (5%) dos bebês nascidos vivos nesse grupo foi registrada alguma alteração, sendo todos de baixo peso e uma das mães teve chikungunya.
O estudo mostrou também a gestação em que a mãe teve Zika aumenta o risco de alteração neurológica no bebê. Entre as que tiveram a doença no primeiro trimestre, 55% registraram anomalias, enquanto entre as que tiveram nos últimos três meses a proporção cai para 29%. Os cinco casos de aborto espontâneo também ocorreram nas gestantes que tiveram Zika no primeiro trimestre da gravidez, bem como nos dois casos de microcefalia desproporcional.
Entre as alterações mais verificadas estão calcificações cerebrais, atrofia cerebral, aumento ventricular e hipoplasia  (desenvolvimento precário de um órgão ou tecido] de estruturas cerebrais, mas também houve casos de hemorragias cerebrais. Um total de 31 bebês apresentou resultados excessivamente anormais em exames neurológicos. Também foram observados alterações em exames oftalmológicos e de audição.
“São alterações neurológicas, a criança pode ter alteração de fundo de olho, pode ter uma crise convulsiva... Às vezes é uma coisa muito sutil que só o neurologista percebe, às vezes a mãe percebe que tem alguma cosia estranha e não sabe exatamente o que é. Muitas dessas alterações podem ser corrigidas se a mãe for orientada a estimular a criança”, explicou Patrícia Brasil.
A pesquisadora recomenda um acompanhamento cuidadoso do desenvolvimento neurológico e com estímulo precoce dos bebês, para que o dano seja o menor possível. “Existe uma luz no final do túnel, que é a estimulação dos bebês. Quanto mais cedo fizer, melhor. Às vezes o bebê nasce aparentemente normal e quando faz um exame neurológico ou de imagem pode ter alguma alteração, como mostrou o nosso trabalho”, disse.
Os bebês que participam do estudo vão ser acompanhados até pelo menos os dois anos de idade.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Nova Unidade Básica de Saúde de Xerém entra em funcionamento

Servidoras públicas têm direito a licença-maternidade de até 180 dias no caso de adoção | Radioagência Nacional


Danyele Soares
A partir de agora, servidoras públicas federais que adotarem crianças terão direito a licença-maternidade de 120 dias, prorrogáveis por mais 60.

A decisão, publicada nesta terça-feira (13) no Diário Oficial da União, iguala o benefício de gestantes e de mães que adotam.

A determinação é resultado de um parecer aprovado pelo presidente Michel Temer e pela advogada-geral da União, Grace Mendonça.

A medida foi motivada por uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que considerou inconstitucional o tratamento diferenciado de gestantes e adotantes.

Segundo o entendimento do advogada-geral, a interpretação reafirma os princípios da dignidade da pessoa humana e da igualdade entre filhos biológicos e adotivos.

O documento diz, também, que a licença deve ser concedida independentemente da idade da criança adotada. O parecer destaca que meninos e meninas adotados constituem um grupo vulnerável, que exige afeto, a mesma proteção de filhos biológicos para adaptação e até superação de possíveis traumas.

A nova determinação deve ser cumprida por todos os órgãos públicos federais.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Filho de mulher com HIV precisa ter desenvolvimento acompanhado, indica estudo | Agência Brasil

Daniel Mello - Repórter da Agência Brasil
Filhos de mulheres portadoras do vírus HIV necessitam de acompanhamento do desenvolvimento físico e psíquico, indica pesquisa realizada na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). O trabalho coordenado pela professora do curso de fisioterapia Cristina Cardoso de Sá acompanhou 54 bebês de soropositivas na Seção Núcleo Integrado de Atendimento à Criança de Santos, no litoral paulista.
Cristina explica que essas crianças podem ter problemas no desenvolvimento das habilidades devido a complicações causadas pelo vírus ou até pelos medicamentos contra a infecção. “Muitas vezes, o vírus mais o antirretroviral causaram um dano cerebral. Aí, uma intervenção mais direcionada a essa criança é necessária. Isso vai acontecer em um período mais precoce, pensando que é nesse período que a gente tem uma plasticidade cerebral maior”, disse para destacar a importância de um acompanhamento diferenciado nas primeiras semanas de vida.
Os testes que mediam o desempenho das crianças nos primeiros dias de vida (de 15 dias a dois meses e meio) indicaram resultados inferiores aos esperados nessa fase. Os bebês foram avaliados quanto a desenvoltura cognitiva, de linguagem e motora.
Nas avaliações posteriores, no entanto, o desenvolvimento do grupo estudado se aproximou do esperado para a idade. “A maioria delas não manteve isso [baixo desempenho], apresentando um desempenho de médio a médio-baixo ou até mesmo médio-superior”, destacou Cristina que acompanhou as crianças até os 18 meses de vida.
Apesar de a maior parte das crianças avaliadas apresentarem melhorias, uma parte dos bebês continuou abaixo do esperado. “São crianças que a gente precisa ficar de olho, porque várias delas apresentaram desempenho inferior em relação à parte cognitiva e de linguagem. Em relação à parte motora se resolvia”, ressaltou a pesquisadora.
Entre os fatores que interferem na avaliação dos bebês está o ambiente em que eles vivem. “Estudos já estão sendo desenvolvidos analisando os outros fatores que interferem nesse desenvolvimento das crianças”, acrescentou.
O estudo avaliou ainda as impressões da equipe do núcleo sobre o trabalho desenvolvido pelos pesquisadores da Unifesp. De acordo com Cristina, as entrevistas indicaram que os trabalhadores do equipamento público acreditam que “o acompanhamento do desenvolvimento neuropsicomotor é fundamental”. Na avaliação dela, isso indica que há “uma demanda para o acompanhamento do desenvolvimento neuropsicomotor dessa população”.

Nacional Informa: Novo laboratório da Fiocruz vai produzir remédios biológicos | Radioagência Nacional


quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Ministério da Saúde apoia campanha de prevenção a AIDS da CNBB

Conselho aponta falta de medicamentos em hemocentro do Rio | Radioagência Nacional


Unidades de saúde do Estado do Rio de Janeiro passam por problemas graves. Os dados são baseados em denúncias de médicos e funcionários a diretores do Conselho Regional de Medicina (Cremerj), que constatou a gravidade da situação em 12 unidades. São nove hospitais, um posto de saúde, uma unidade de pronto-atendimento e um hemocentro. 
De acordo com o conselho, a situação persiste desde o ano passado, quando alguns hospitais da capital e região metropolitana, como o Albert Schweitzer, o Getúlio Vargas, o Adão Pereira Nunes e o Hospital da Mulher, restringiram o atendimento de emergência e o número de leitos pela metade.
Uma das denúncias é que o Hemorio não atenderá  novos pacientes por falta de medicamentos. 
Soraia Pereira se trata no instituto há 4 anos. Ela conta que passou por problemas no hemocentro, quando precisou fazer um segundo transplante de medula.





A professora Vanda de Souza relata que um dos medicamentos usados para tratar a leucemia de seu filho está em falta. 

O Hemorio informou por nota, que, no momento, o estoque de analgésicos, medicamentos para quimioterapia, soro, luvas estéreis, gazes e seringas está em dia. 
A Secretaria de Estado de Saúde afirma que todas as suas unidades seguem em funcionamento e que, desde o início do ano, recebe cerca de 40% do orçamento estadual previsto. 
Segundo a Fazenda Estadual, não há disponibilidade de mais valores para repasse, em função dos cortes realizados para ajuste das contas do governo.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Ministério da Saúde investe R$ 500 milhões em equipamentos para tratamento de câncer

O Ministério da Saúde está investindo R$ 500 milhões em aceleradores lineares, equipamentos de alta tecnologia utilizados em tratamentos de radioterapia para tratamento de vários tipos de câncer. 

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Aids cai no geral, mas aumenta entre os jovens

Dia Mundial de Prevenção Contra a AIDS

01 de Dezembro

Porque o laço vermelho como símbolo?

O laço vermelho é visto como símbolo de solidariedade e de comprometimento na luta contra a aids.
O projeto do laço foi criado, em 1991, pela Visual Aids, grupo de profissionais de arte, de New York, que queriam homenagear amigos e colegas que haviam morrido ou estavam morrendo de aids.
Dia Mundial de Prevenção a AIDS
Visual Aids tem como objetivos conscientizar as pessoas para a transmissão do HIV/aids, divulgar as necessidades dos que vivem com HIV/aids e angariar fundos para promover a prestação de serviços e pesquisas.
O laço vermelho foi escolhido por causa de sua ligação ao sangue e à idéia de paixão, afirma Frank Moore, do grupo Visual Aids, e foi inspirado no laço amarelo que honrava os soldados americanos da Guerra do Golfo.
Foi usado publicamente, pela primeira vez, pelo ator Jeremy Irons, na cerimônia de entrega do prêmio Tony Awards, em 1991. Ele se tornou símbolo popular entre as celebridades nas cerimônias de entrega de outros prêmios e virou moda.
Por causa de sua popularidade, alguns ativistas ficaram preocupados com a possibilidade de o laço se tornar apenas um instrumento de marketing e perdesse sua força, seu significado. Entretanto, a imagem do laço continua sendo um forte símbolo na luta contra a aids, reforçando a necessidade de ações e pesquisas sobre a epidemia.
Hoje em dia, o espírito da solidariedade está se espalhando e vem criando mais significados para o uso do laço.
Inspirado no laço vermelho, o laço rosa se tornou símbolo da luta contra o câncer de mama.
O amarelo é usado na conscientização dos direitos humanos dos refugiados de guerra e nos movimentos de igualdade.
O verde é utilizado por ativistas do meio ambiente preocupados com o emprego da madeira tropical para a construção de sets na indústria cinematográfica.
O lilás significa a luta contra as vítimas da violência urbana; o azul promove a conscientização dos direitos das vítimas de crimes e, mais recentemente,
O azul vem sendo adotado pela campanha contra a censura na internet.
Além da versão oficial, existem quatro versões sobre sua origem. Uma delas diz que os ativistas americanos passaram a usar o laço com o "V" de Vitória invertido, na esperança de que um dia, com o surgimento da cura, ele poderia voltar para a posição correta. Outra versão tem origem na Irlanda. Segundo ela, as mulheres dos marinheiros daquele país colocavam laços vermelhos na frente das casas quando os maridos morriam em combate.
Com todas essas variações, o mais importante é perceber que todas essas causas são igualmente importantes para a humanidade.

Porque 1° de Dezembro é o Dia Mundial de Luta Contra a Aids?

O Dia Mundial da Luta Contra AIDS é um dia que, cada ano, deve servir para desenvolver e reforçar o esforço mundial da luta contra a AIDS. O objetivo deste dia é estabelecer o entrelaçamento de comunicação, promover troca de informações e experiências, e de criar um espírito de tolerância social.
O Dia Mundial da Luta Contra a AIDS dá a ocasião de se falar da infecção por HIV e da AIDS, de se ocupar das pessoas infectadas pelo HIV e das doenças da AIDS, e de se saber mais sobre esta doença. Este dia internacional de ação coordenada contra a AIDS constitui já um evento anual na maior parte dos países.
Evocando as atividades de luta já em curso e encorajando novas iniciativas, o Dia Mundial de Luta Contra a AIDS contribui para edificar uma ação durável contra a AIDS.

Não para a palavra "Aidético"

É sempre importante reforçar essa informação. Sendo a aids uma sigla de língua inglesa (Acquired Immune Dificiency Syndrome) não justifica a derivação em palavra de língua portuguesa. É preciso entender também que a aids não é uma doença, mas sim uma síndrome (conjunto de sinais e sintomas).Além disso, o termo adota a intenção subjetiva de estigmatizar as pessoas que vivem com HIV, o vírus da aids, tornando-as sinônimas da doença.
Dizer que alguém é aidético significa dizer que essa pessoa é a própria doença, que tem uma nova identidade relacionada ao HIV. Destitui-se o cidadão de seus direitos individuais, passando a ser visto como uma pessoa com a morte anunciada. Também é necessário diferençar as etapas da evolução da imunodeficiência.
Os portadores do vírus da aids só desenvolvem a doença quando seus organismos não conseguem mais se defender das doenças oportunistas, ocasionadas pela baixa imunidade (poucos linfócitos T4).
Os termos corretos que deverão ser utilizados, caso seja possível, são: soropositivos para o HIV ou portadores do HIV (tanto para quem tem o vírus como para quem está doente) ou doente de aids (somente para quem já está desenvolvendo doenças oportunistas relacionadas à aids).
Fonte: www.giv.org.br

Nacional Informa: Antibiótico pode ajudar a evitar que zika afete cérebros de fetos | Radioagência Nacional


Nacional Informa: ONU diz que tolerância ajuda combate à Aids | Radioagência Nacional