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Tua Saúde

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Governo federal anuncia liberação de R$ 400 milhões para área de saúde do Rio | Radioagência Nacional


Joana Moscatelli
O governo federal vai liberar quase R$ 400 milhões para a área de saúde do Rio de Janeiro. O objetivo é diminuir as filas para cirurgias no estado.

O anúncio da liberação dos recursos foi feito pelo ministro da Saúde Ricardo Barros ao lado do prefeito do Rio Marcelo Crivella, no auditório do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia , o Into.

O ministro também anunciou a união dos seis hospitais federais do Rio de Janeiro para um mutirão de realização de cirurgias, consultas e exames pré-cirúrgicos para ajudar a desafogar as filas de maior demanda na capital do Rio de Janeiro.

O mutirão deve ter início no dia 1º de fevereiro. Os hospitais federais do Andaraí, Ipanema, Lagoa, Bonsucesso, Cardoso Fontes e dos Servidores do Estado vão realizar um total de 5.460 cirurgias e consultas de pacientes encaminhados pelo sistema de regulação do município do Rio.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Estima-se que as hepatites B e C são responsáveis por cerca de 125 mil mortes por ano



quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Aedes aegypti: entenda a diferença entre zika, dengue ou chikungunya | Agência Brasil



O mosquito Aedes aegypti é responsável pela transmissão da zika, da dengue e da chikungunya. O ano de 2017 começou com 855 cidades brasileiras em situação de alerta ou de risco de surto dessas três doenças, de acordo com o último Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) do Ministério da Saúde. Com esse cenário, já é possível apontar uma necessidade de redobrar os cuidados de combate aos criadouros do vetor dessas doenças, para evitar o aumento no número de casos.
Embora o vetor seja o mesmo, o Aedes aegypt, a dificuldade de um diagnóstico preciso pode representar risco para os pacientes. Saiba como ficar longe dele e conheça formas de tratamento dessas doenças no especial Um mosquito, três doenças.
Expediente:
Reportagem: Fabíola Sinimbú
Repórter cinematográfica: Silvana Neitzke
Assistente de câmera: Hariston Marreiros
Produção: Alessandro Oliveira
Edição: Lucas Araque
Arte: Marco Bravo

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Ministério da Saúde faz mudança no Programa Farmácia Popular após descoberta de fraudes | Radioagência Nacional


Danyele Soares
A partir de agora, pacientes que usam o Programa Farmácia Popular terão de se adequar a novas regras para comprar medicamentos mais baratos. O Ministério da Saúde implementou mudanças e entre as alterações está a fixação de idade mínima para venda de remédios por doença.

Por exemplo, só serão vendidos medicamentos para colesterol alto se o paciente tiver 35 anos ou mais. No caso da Osteoporose, apenas usuários com 40 anos ou mais poderão comprar o composto pela Farmácia Popular.

Já para quem tem Mal de Parkinson, a idade mínima é de 50 anos. Para Hipertensão, é preciso ter 20 anos ou mais e para comprar contraceptivos, o paciente deve ter entre 10 e 60 anos. As novas regras desagradaram quem compra remédios pelo programa.

Mas o ministério justificou que as mudanças foram adotadas após uma força-tarefa identificar fraudes na venda de remédios pelo programa. 40% das auditorias realizadas apontaram irregularidades na compra de medicamentos por pessoas abaixo das faixas etárias determinadas.

Além dessa alteração, o governo também quer que as farmácias credenciadas façam a validação de dados junto à Receita Federal.

O Programa Farmácia Popular foi criado em 2004 e oferece medicamentos até 90% mais baratos. Além de remédios para hipertensão, diabetes e asma, os usuários também podem comprar outros compostos e até fraldas geriátricas e remédio para rinite.

O IFF precisa de cerca de 50 litros de leite para atender o número de bebês

sábado, 14 de janeiro de 2017

Estudo da UFRJ indica que uso de esteroides altera nível de hormônio da tireoide | Agência Brasil

Nielmar de Oliveira - Repórter da Agência Brasil
Estudo desenvolvido por pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) comprova que o tratamento com o esteroide anabolizante (EAA) altera os hormônios da tireoide e o metabolismo da glicose, como resistência insulínica e alterações nas vias de produção de glicose no jejum. 
Rodrigo Fortunato, coordenador da pesquisa
Para Rodrigo Fortunato, é importante a informação dos profissionaisUFRJ / Divulgação
Informações obtidas pela Agência Brasil revelam que os dois estudos demonstram que a utilização crônica de EAA pode levar a alterações dos hormônios do organismo que acarretam modificações importantes nas taxas de glicemia, colesterol e triglicerídeos, impactando negativamente na saúde dos indivíduos que fazem uso dessas substâncias.
A comprovação das implicações que o uso dos esteroides e dos impactos que podem causar no organismo é considerada pelos pesquisadores como de fundamental importância para a conscientização da população e para profissionais da área de saúde, incluindo professores de educação física, sobre os efeitos colaterais relacionados à utilização de anabolizantes.
Para o coordenador do estudo, Rodrigo Fortunato, “é muito importante que esses profissionais estejam bem informados para poderem esclarecer o público sobre o tema, exercendo, assim, seu papel de promotores de saúde e bem-estar da população”. Fortunato coordena a pesquisa junto com o aluno de mestrado Luiz Fernando Fonteboa.
Educação física
Ao comentar a pesquisa, o presidente do Conselho Regional de Educação Física do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Cref1), André Dias de Oliveira Fernandes, afirmou que qualquer pesquisa desenvolvida com o tema é importante para que os profissionais de educação física possam estejam conectados com o que há de mais novo sobre o assunto.
Segundo Fernandes, sempre se pode acrescentar dados e fatos novos às muitas discussões sobre o uso de esteroides anabolizantes em competições esportiva, que têm, inclusive, órgãos de fiscalizações próprios para coibir o uso dessas substâncias, inclusive para fins estéticos.
André Fernandes defende a importância da presença da figura do profissional de educação física em locais onde se pratica as mais variadas formas de atividade física, como academias, estúdios, clubes, entre outros. “É esse profissional, devidamente habilitado no conselho, que irá orientar de forma segura e eficiente a prática de exercícios sem a necessidade do uso dessas substâncias.”
André Fernandes, presidente do Cref1
André Fernandes sugere cuidados com profissionais sem formaçãoCref1 / Divulgação
Para o presidente do Cref1, é preciso cuidado na busca de informações em redes sociais ou com pessoas sem formação, "de modo que essa busca, muitas vezes apenas por uma estética melhor, não afete a saúde e acarrete problemas com consequências sérias no futuro”. Segundo ele, havendo dúvidas no início de um exercício físico, o Cref1 pode ser consultado para saber se a pessoa que está orientando a atividade é um profissional habilitado.
Radicais livre
Os pesquisadores da UFRJ também concluíram que a utilização de doses elevadas de anabolizantes aumenta a produção de radicais livres em tecidos como fígado, rins e coração.
“É importante ressaltar que os radicais livres podem interagir com macromoléculas celulares como lipídeos, proteínas e ácidos nucleicos, o que está associado à fisiopatologia de diversas doenças como diabetes, câncer e infarto do miocárdio”, alertou Rodrigo Fortunato.
As informações indicam que duas pesquisas estão em andamento com praticantes de musculação que relataram o uso de esteroides. Estão sendo avaliadas a produção e detoxificação de radicais livres no sangue e suas consequências fisiológicas, a relação entre hipertensão arterial e o sistema renina angiotensina, sistema hormonal relacionado ao controle da pressão arterial, além de marcadores inflamatórios.
Esteroides anabolizantes
Os esteroides anabolizantes (EAA) são compostos sintéticos derivados da testosterona, cuja ação fisiológica desenvolve efeitos divididos em duas categorias principais: os androgênicos e os anabólicos.
A primeira categoria diz respeito à função reprodutora e manutenção das características sexuais masculinas, enquanto a segunda sobre a estimulação do crescimento e maturação dos tecidos não-reprodutores, entre eles os tecidos muscular e ósseo.
No início dos anos 50, fisiculturistas e halterofilistas começaram a utilizar os EAA para melhorar a aparência física e o rendimento atlético. Sua utilização, no entanto, vem aumentando em larga escala desde a década de 70, se disseminando também entre praticantes de outras modalidades esportivas e de exercícios recreacionais.
“As doses utilizadas por esses indivíduos chegam a ser 100 vezes maiores que as concentrações fisiológicas de testosterona. Estão associadas a uma série de efeitos colaterais que variam de acordo com a dose e o tempo de administração das drogas, sendo alguns deles irreversíveis”, alertam os pesquisadores.

Meditação, arteterapia e reiki serão oferecidas pelo SUS | Agência Brasil

Líria Jade - Repórter da Agência Brasil*
Terapias alternativas como meditação, arteterapia e reiki agora fazem parte dos procedimentos oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo o Ministério da Saúde, estas práticas integram “ações de promoção e prevenção em saúde”, definidas pela Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) em 2006.
Por meio Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares, o Ministério da Saúde reconhece oficialmente a importância das manifestações populares em saúde e a chamada medicina não convencional, considerada como prática voltada à saúde e ao equilíbrio vital do homem. Os serviços são oferecidos por iniciativa local, mas recebem financiamento do Ministério da Saúde por meio do Piso de Atenção Básica (PAB) de cada município.
“O campo das práticas integrativas e complementares contempla sistemas médicos complexos e recursos terapêuticos, os quais são também denominados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) de medicina tradicional e complementar”, diz nota do ministério.
Para o diretor do Departamento de Atenção Básica do Ministério da Saúde, Allan Nuno, a medida será útil para o desenvolvimento de programas para formação de trabalhares nessas áreas e investimentos na área.
“O que a gente está colocando é a possibilidade de realização e registro no sistema de informação do ministério para reconhecer formalmente esse tipo de procedimento no SUS e monitorar as ações, a partir disso, vamos conseguir inclusive desenvolver ações de formação dos trabalhadores”, disse Nuno.
De acordo com o diretor, não é necessariamente o médico que prescreve esses procedimentos. “Por exemplo, a homeopatia, para você ser habilitado a fazer você pode ser médico, enfermeiro, fisioterapeuta, professor de educação física”.
Algumas terapias já eram oferecidas na categoria “práticas integrativas”, como práticas corporais em medicina tradicional chinesa, terapia comunitária, dança circular, ioga, oficina de massagem, auriculoterapia, massoterapia e tratamento termal.
De acordo com a OMS, terapia alternativa significa que ela é utilizada em substituição às práticas da medicina convencional, já a terapia complementar é utilizada em associação com a medicina convencional e não para substituí-la. O termo integrativa é usada quando há associação da terapia médica convencional aos métodos complementares ou alternativos a partir de evidências científicas.
“Historicamente, a gente focou muito no médico e na alopatia. A gente tem essa cultura, sentiu qualquer coisa procura o médico e ele passa um remédio. Mas existem outras terapias reconhecidas pela ciência, que diminuem sofrimento e melhoram as condições de saúde. A gente não privilegiava tanto essas alternativas e passamos agora a privilegiar mais”.
Agora, serão oferecidos meditação, arteterapia, reiki, musicoterapia, tratamento naturopático, tratamento osteopático e tratamento quiroprático.
Saiba mais sobre estes tipos de terapia:
Meditação
A palavra “meditação” vem do latim “meditatum”, que significa ponderar. Trata-se da prática de concentração mental com o objetivo de harmonizar o estado de saúde.
Arteterapia
Faz uso da arte como parte do processo terapêutico.
Reiki
A técnica japonesa se baseia na prática de imposição das mãos por meio de toque ou aproximação para estimular mecanismos naturais de recuperação da saúde.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Pesquisas e Difusão do Reiki, o método é um sistema natural de harmonização e reposição energética que mantém ou recupera a saúde. É um método de redução de estresse, captando, modificando e potencializando energia.
Reiki é uma palavra japonesa que identifica o Sistema Usui de Terapia Natural (Usui Reiki Ryoho), nome dado em homenagem ao seu descobridor, Mikao Usui. Rei significa universal e refere-se ao aspecto espiritual, à Essência Energética Cósmica que permeia todas as coisas e circunda tudo quanto existe. Ki é a energia vital individual que flui em todos os organismos vivos e os mantém.
Musicoterapia
Usa a música e seus elementos como terapia, o som, ritmo, melodia e harmonia.
Tratamento naturopático
É o uso de recursos naturais para recuperação da saúde. A naturopatia encara a doença como um processo: a prevenção, o combate das causas das doenças e a estimulação da inerente capacidade de cura do organismo. O método valoriza a integração das áreas da saúde, as terapias naturais, como também a inata "sabedoria" do corpo humano, determinada pelos genes e a evolução da espécie, para auxiliar no restabelecimento da saúde.
Tratamento osteopático
É uma terapia manual para problemas articulares e de tecidos. A Osteopatia é fundamentada no exame clínico, através da anatomia, fisiologia e semiologia. Essa técnica é indicada para alterações dolorosas no sistema musculoesquelético, como é o caso das lombalgias, cervicalgias, hérnias de disco, dores de cabeça e nas articulações, alterações de sensibilidade e limitações articulares.
Tratamento quiroprático
É a prática de diagnóstico e terapia manipulativa contra problemas do sistema neuro-músculo-esquelético. O objetivo do método é avaliar, identificar e corrigir as subluxações vertebrais e os maus funcionamentos articulares, que podem causar irregularidades no mecanismo da coluna e na função neurológica. Em vez de prescrever medicação, o profissional de quiroprática busca o funcionamento correto da mecânica do corpo e a nutrição adequada. O objetivo é corrigir a causa do problema e não os sintomas.

*Colaboração Aline Leal

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Into lança campanha emergencial para doação de sangue | Agência Brasil

Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil
Com média diária de 50 cirurgias ortopédicas de média e alta complexidade, o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad (Into), do Ministério da Saúde, lançou uma campanha emergencial de doação de sangue. Nesta época do ano, os estoques diminuem pela falta de doadores e o hospital precisa de sangue para transfusões, sobretudo nas cirurgias de joelho, quadril, coluna e de tumores ósseos.
A meta do HemoInto, banco de coleta e processamento de sangue do instituto, é conseguir 30 doações por dia, o triplo do volume atual, segundo a chefe de Enfermagem da Hemoterapia da unidade, Elizandra Duarte.
hepatite
HemoInto espera triplicar volume de doações com a campanhaArquivo / Agência Brasil
Segundo ela, a Organização Mundial da Saúde (OMS) considera que o ideal é ter pelos menos 3% de doadores de sangue na população. No Brasil, apenas 1,78% das pessoas doam sangue, de acordo com a entidade. “O brasileiro não tem essa cultura de doar sangue”, disse Elizandra.
Suspensão de cirurgias
A falta de doadores de sangue tem impacto principalmente no tratamento dos pacientes graves que, às vezes, precisam de transfusão imediata. “E as cirurgias podem acabar sendo suspensas por falta de sangue. Clientes que estão na fila há mais de três anos, por exemplo, aguardando uma cirurgia, acabam suspendendo por falta de sangue. Por isso, a gente pede a colaboração da população”, destacou Elizandra.
Os interessados em aderir à campanha do HemoInto devem ter entre 16 e 69 anos, pesar mais de 50 quilos e estar em bom estado de saúde. Os menores de 18 anos precisam apresentar autorização dos pais ou responsáveis para a doação. Recomenda-se que o doador evite alimentos gordurosos quatro horas antes e bebidas alcoólicas 12 horas antes da doação, mas precisam estar alimentados para doar.
As mulheres podem doar sangue três vezes por ano, com intervalos de 90 dias; e os homens podem doar quatro vezes anualmente, com intervalos de 60 dias.
Embora a campanha tenha caráter emergencial, Elizandra Duarte diz que a iniciativa se estenderá por todo o ano. “Doação de sangue é uma campanha diária. Todo dia a gente tem que estar sensibilizando as pessoas para doar sangue”. Em geral, segundo ela, as pessoas costumam doar sangue somente em épocas de tragédias.
O HemoInto funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 15h, na sede do Into, na Avenida Brasil, 500, 1º andar, bairro de São Cristóvão, no Rio de Janeiro. Maiores informações podem ser obtidas pelos telefones (21) 2134-5067 e 2134-5289.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Servidores do Rio fazem curso sobre doenças causadas pelo Aedes aegypti | Radioagência Nacional


Priscila Thereso
A prefeitura do Rio de Janeiro promoveu um treinamento com servidores do município para o diagnóstico e tratamento das doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti.

De acordo com o secretário municipal de Saúde, Carlos Eduardo de Mattos, a preocupação maior é com a chikungunya, que pode infectar metade da população carioca e causou 13 mortes em 2016.

O secretário de Saúde do Rio lembrou que o trabalho de prevenção deve ser em conjunto com os governos do estado e federal e conta também com a ajuda da população.

Os outros 18% de focos do mosquito Aedes aegypti estão nas ruas. Deve-se evitar acúmulo de lixo e recipientes que possam acumular água, como garrafas e pneus abandonados.

Vacinas contra HPV estão disponíveis para meninos nos postos do Rio | Radioagência Nacional


Joana Moscatelli
Meninos de 12 a 13 anos de idade podem agora se vacinar contra a HPV nos postos de saúde do Rio de Janeiro. Até o ano passado, a imunização era feita apenas em meninas, mas em 2017 a vacina para meninos foi incluída no calendário de vacinação no Rio e em todo o Brasil.

Segundo o Ministério da Saúde, estão disponíveis seis milhões de doses para vacinar 3 milhões e 600 mil meninos este ano no país. Ainda de acordo com a pasta, até 2020, a faixa etária para vacinação deve ser ampliada gradativamente quando serão incluídos meninos entre 9 e 13 anos.

De acordo com o Ministério da Saúde, a imunização contra HPV dos meninos é feita em duas doses, com seis meses de intervalo. O objetivo é proteger contra câncer de pênios, garganta e ânus, doenças relacionadas ao vírus HPV.

Com a colaboração de Akemi Nitahara, da Agência Brasil

segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Um ano após anúncio, repelentes não foram entregues a grávidas do Bolsa Família | Agência Brasil

Paula Laboissière - Repórter da Agência Brasil / Um ano após o anúncio feito pelo governo federal, os repelentes prometidos a grávidas beneficiárias do Programa Bolsa Família ainda não começaram a ser entregues. O pregão para a compra dos produtos foi feito em dezembro do ano passado e o processo de licitação está em andamento.
A expectativa do Ministério da Saúde é de que, uma vez concluída a fase da licitação, os repelentes passem a ser entregues cerca de 15 dias depois. Ainda segundo a pasta, a burocracia comprometeu a agilidade do processo, já que houve dificuldade em encontrar empresas com capacidade de fornecer o produto em grandes quantidades.
Diante dos entraves, a nova previsão do governo federal é que os repelentes comecem a ser distribuídos no fim deste mês – cerca de um mês após o início do verão, período em que as chuvas intensas contribuem para a proliferação do mosquito Aedes aegypti. O vetor transmite os vírus da dengue, febre chikungunya e Zika.
Brasília - Só a aprovação da Anvisa garante segurança e eficácia de repelentes no combate ao mosquito Aedes aegypti (Juca Varella/Agência Brasil)
O anúncio
Em janeiro de 2016, o governo federal anunciou que distribuiria gratuitamente repelentes a grávidas que participam do Programa Bolsa Família. A ação buscava intensificar o combate ao mosquito, responsável pelo aumento dos casos de microcefalia no país.
O ministro da Saúde à época, Marcelo Castro, informou que iria se reunir com fabricantes de repelentes para estudar a viabilidade de fornecer a quantidade necessária. Segundo ele, o governo trabalha com o número médio de 400 mil gestantes aptas a receber o produto em todo o país.
O decreto
Em abril do ano passado, a então presidente Dilma Rousseff assinou decreto que instituía o programa de prevenção e proteção individual de gestantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica contra o Aedes aegypti.
De acordo com a publicação, se caracterizam como em situação de vulnerabilidade socioeconômica as gestantes que integram famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família.
A definição de quais os insumos que seriam adquiridos e distribuídos ficaria a cargo do Ministério da Saúde que, conforme o decreto, atuaria de forma conjunta com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome para a implementação do programa.

domingo, 1 de janeiro de 2017

Vacina contra HPV começa a ser distribuída para meninos a partir deste ano | Agência Brasil

Paula Laboissière - Repórter da Agência Brasil
A partir deste mês, a rede pública de saúde vai passar a oferecer a vacina contra o HPV para meninos de 12 a 13 anos como parte do Calendário Nacional de Vacinação. A faixa etária, de acordo com o Ministério da Saúde, será ampliada gradativamente até 2020, período em que serão incluídos meninos de 9 a 13 anos.
A expectativa da pasta é imunizar mais de 3,6 milhões de meninos este ano, além de 99,5 mil crianças e jovens de 9 a 26 anos que vivem com HIV/aids no Brasil. Serão adquiriras, ao todo, 6 milhões de doses ao custo de R$ 288,4 milhões.
De acordo com o governo federal, o Brasil é o primeiro país da América Latina e o sétimo no mundo a oferecer a vacina contra o HPV para meninos em programas nacionais de imunização. Estados Unidos, Austrália, Áustria, Israel, Porto Rico e Panamá já fazem a distribuição da dose para adolescentes do sexo masculino.
Duas doses
O esquema vacinal contra o HPV para meninos será de duas doses, com seis meses de intervalo entre elas. Já para os que vivem com HIV, o esquema vacinal é de três doses, com intervalo de dois e seis meses, respectivamente. Nesses casos, é necessário apresentar prescrição médica.
A doença
HPV é a sigla em inglês para papiloma vírus humano, capazes de infectar a pele ou as mucosas. Existem mais de 150 tipos, sendo que cerca de 40 podem infectar o trato ano-genital.
A infecção é muito frequente, mas transitória, regredindo espontaneamente na maioria das vezes. No pequeno número de casos nos quais a infecção persiste, pode ocorrer o desenvolvimento de lesões precursoras que, se não forem identificadas e tratadas, podem progredir para o câncer, principalmente no colo do útero, mas também na vagina, vulva, ânus, pênis, orofaringe e boca.
Pelo menos 13 tipos de HPV são considerados oncogênicos, apresentando maior risco ou probabilidade de provocar infecções persistentes e estar associados a lesões precursoras. Dentre eles, os tipos 16 e 18 estão presentes em 70% dos casos de câncer do colo do útero.