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Tua Saúde

quarta-feira, 31 de maio de 2017

SUS passa a oferecer novo medicamento para esclerose múltipla | Agência Brasil - Últimas notícias do Brasil e do mundo

Júlia Buonafina*
O Sistema Único de Saúde (SUS) vai oferecer mais um medicamento para pacientes diagnosticados com esclerose múltipla, a teriflunomida, que ajuda a reduzir os surtos e a progressão da doença. De acordo com o Ministério da Saúde, o remédio será o primeiro medicamento da primeira linha de cuidado, por via oral.
O tratamento estará disponível nas unidades de saúde de todo o país em até seis meses e deve atender a cerca de 12 mil pacientes que já são tratados na rede pública, além dos novos casos.
A esclerose múltipla afeta adultos na faixa de 18 aos 55 anos de idade. No Brasil, a taxa de prevalência da doença é de aproximadamente 15 casos por 100 mil habitantes. Há quatro formas de evolução clínica: remitente-recorrente, primariamente progressiva, primariamente progressiva com surto e secundariamente progressiva. A forma mais comum é a remitente-recorrente, representando 85% de todos os casos no início de sua apresentação.
A esclerose múltipla é uma doença autoimune que acomete o sistema nervoso central, causando desmielinização e inflamação. O quadro clínico se manifesta, na maior parte das vezes, por surtos ou ataques agudos, podendo entrar em remissão de forma espontânea ou com o uso de corticosteroides.
Os sintomas mais comuns são neurite óptica, paresia ou parestesia de membros (sensações como formigamento, pressão, frio ou queimação), disfunções da coordenação e equilíbrio, mielites, disfunções esfincterianas e disfunções cognitivo-comportamentais, de forma isolada ou combinadas.
Atendimento
Atualmente, o SUS oferece seis medicamentos para o tratamento da doença: betainterferona (1a injetável e1b injetável); fingolimode 0,5mg; glatiramer 20 mg injetável; natalizumabe 300 mg; azatioprina 50 mg e o metilprednisolona 500mg. Além disso, o sistema público tem 277 hospitais habilitados como Unidade de Assistência ou Centro de Referência de Alta Complexidade em Neurologia/Neurocirurgia em todo o país. 
 *Estagiária sob supervisão da editora Luana Lourenço 

terça-feira, 30 de maio de 2017

Ajude a divulgar este que é um direito garantido pela lei e que talvez muitas pessoas não conheçam

Meia taça de vinho por dia já eleva risco de câncer de mama, indica pesquisa - BBC Brasil

Uma pesquisa confirmou a ligação entre o consumo de álcool e um risco maior de câncer de mama em mulheres.
De acordo com um estudo, do Fundo Mundial para Pesquisas sobre Câncer, meia taça de vinho ou um copo pequeno de cerveja já pode aumentar o risco.
O mesmo estudo também confirmou que exercícios regulares de alta intensidade podem reduzir o risco de sofrer da doença.

Mas é assim tão simples?

O câncer de mama é o segundo tipo de tumor maligno mais incidente entre as brasileiras, atrás apenas do câncer de pele não melanoma, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca).
Mas os médicos ainda não conseguem explicar por que esse tipo de câncer afeta algumas pessoas e não outras.
Há vários fatores envolvidos, incluindo estilo de vida, níveis de hormônios e outras condições médicas. Basicamente, é um conjunto de causas e não faz muito sentido focar em apenas uma delas.

Então quais são os riscos para o câncer de mama?

Para começar, há alguns fatores impossíveis de controlar, como sexo, idade, altura, genes e início da menstruação.
Ser mulher, ter mais de 50 anos, ter passado pela menopausa e ter um histórico de câncer de mama na família são fatores que aumentam o risco de ter a doença.
Ser alta e ter começado a menstruar antes dos 12 anos de idade também são considerados riscos.
No total, o Centro de Pesquisa sobre o Câncer do Reino Unido lista 18 fatores diferentes que podem, até certo ponto, ser a causa do câncer de mama. O álcool é um deles.

O que isso realmente significa?

Significa que a cada 100 mulheres, cerca de 13 provavelmente terão câncer de mama de qualquer maneira.
E, se todas elas beberem uma taça pequena de vinho todos os dias, um caso extra pode ser desenvolvido nesse grupo de 100 mulheres.

Exercícios e dieta

A pesquisa também indicou que praticar exercícios mais intensos, como correr ou andar de bicicleta, diminui o risco de câncer de mama na pós-menopausa em 10% na comparação com mulheres menos ativas.
Amamentar também diminui o risco da doença. E há evidência, embora ainda limitada, de que comer verduras como repolho e espinafre diminuem o risco de um tipo menos comum de câncer de mama.
Já se sabe que exercícios físicos regulares, uma dieta balanceada e manter um peso saudável são importantes para reduzir o risco de muitas doenças, incluindo vários tipos de câncer.
Mas os cientistas afirmam que todos esses fatores interagem entre si, o que dificulta identificar quais estão causando o câncer e até que ponto.

Qual é a recomendação para o consumo de álcool?

Novas recomendações médicas introduzidas em 2016 na Grã-Bretanha dizem que homens e mulheres não devem beber mais de 14 unidades por semana - o equivalente a três litros de cerveja ou sete taças de vinho - e alguns dias devem ser livres de álcool.
As recomendações, feitas pelo Chief Medical Officer (CMO na sigla inglesa, o principal assessor para assuntos de saúde do governo), são baseadas em pesquisas que mostram que qualquer quantidade de álcool pode aumentar o risco de câncer. Mulheres grávidas são aconselhadas deixar o álcool de lado.

Qual foi a reação a essa pesquisa?

Especialistas em câncer dizem que as descobertas não trazem dados novos sobre a ligação entre álcool e câncer de mama, que é bastante conhecida.
Se quiser manter a situação a seu favor, eles dizem que é uma boa ideia não beber álcool por alguns dias da semana e não aumentar a ingestão de bebidas alcóolicas.
No entanto, o instituo Cancer Research diz que não há motivo para alarme - é preciso ter uma visão ampla da situação.
Consumir álcool tem um efeito maior nos riscos de vários outros tipos de câncer - incluindo de boca, fígado e bexiga - do que no de câncer de mama, então não há motivo para focar no álcool.
Kevin McConway, professor emérito de estatística aplicada da Open University (universidade aberta britânica), diz que os riscos "devem ser considerados em relação ao prazer que as mulheres podem ter ao beber".
A pesquisa não determina riscos absolutos e, portanto, não serve como base para recomendar que as mulheres parem de beber completamente, segundo David Spiegelhalter, professor de estatística da Universidade de Cambridge.
Porém, Anne McTiernan, líder do estudo e especialista em câncer do Centro Fred Hutchinson de Pesquisa em Câncer, de Seattle, nos Estados Unidos, afirma que a evidência sobre câncer de mama é clara.
"Ter um estilo de vida ativo fisicamente, manter um peso saudável ao longo da vida e limitar a quantidade de álcool são passos que as mulheres podem tomar para diminuir esse risco".

segunda-feira, 22 de maio de 2017

quinta-feira, 11 de maio de 2017

Combinação perigosa: veja remédios que não se deve misturar


sexta-feira, 5 de maio de 2017

Farmácias desenvolvem ações educativas sobre uso de medicamentos | Agência Brasil - Últimas notícias do Brasil e do mundo

Três pessoas se intoxicam com medicamentos por hora no Brasil. As crianças são as vítimas mais frequentes. Do total de casos de intoxicação, 38,19% envolvem crianças com até 9 anos de idade. Em todo o país, conselhos de farmácias e redes farmacêuticas fazem hoje (5), Dia Nacional do Uso Racional de Medicamentos, campanhas para conscientizar a população e enfatizar o papel do farmacêutico em orientar quem precisa de medicamentos.
De acordo com o Sistema Nacional de Informações Toxicológicas, em 2012, 27 mil pessoas se intoxicaram com medicamentos no país. Esse tipo de intoxicação corresponde a um terço do total registrado no sistema e é a principal causa de intoxicação no Brasil. Entre as crianças, as circunstâncias mais comuns são a ingestão acidental ou erros de administração.
"É preciso e urgente melhorar a forma como os medicamentos são distribuídos, dispensados, administrados e utilizados, para que eles cumpram o seu papel como instrumentos para prevenir, controlar e curar doenças. Reduzir o uso de medicamentos sem a devida orientação profissional, ou seja, a automedicação, é apenas uma das frentes desse trabalho. Temos inúmeros outros problemas a resolver”, diz o vice-presidente do Conselho Federal de Farmácia (CFF), Valmir de Santi.
“Mesmo tendo em mãos a prescrição, é importante para a redução de danos e o sucesso do tratamento que as pessoas consultem o farmacêutico para se inteirar sobre a melhor forma de utilização dos medicamentos, a identificação de eventuais problemas relacionados ao seu uso e o monitoramento do sucesso do tratamento”, acrescenta o vice-presidente do CFF.
O CFF e os conselhos regionais de farmácia em todo o país aderiram ao Desafio Global da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e da Organização Mundial da Saúde (OMS) para 2017, que tem como meta reduzir em 50% os danos graves e evitáveis associados a medicamentos, nos próximos cinco anos.
Atualmente, segundo a OMS, mais de 50% de todos os medicamentos são incorretamente prescritos, dispensados e vendidos; e mais da metade dos pacientes que os utilizam o fazem incorretamente.
Ao longo da semana, os conselhos regionais desenvolvem ações educativas. As atividades para que a meta seja cumprida, entretanto, devem se estender ao longo de todo o ano.
Papel dos farmacêuticos
Com a Lei 13.021/2014, as farmácias deixaram de ser apenas estabelecimentos comerciais e passaram à condição de prestadoras de serviços de assistência à saúde. Desde a promulgação da norma, a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), que reúne as 27 maiores redes de farmácias do país e representam 44% das vendas de medicamentos, têm promovido campanhas de conscientização.
Hoje, quem visitar uma farmácia associada vai receber orientação sobre o uso adequado de medicamentos, os perigos da automedicação, reações adversas, adesão ao tratamento prescrito pelo médico, riscos da superdosagem ou subdosagem e até sobre o descarte apropriado de remédios.
“A gente tem uma barreira natural que é a barreira do entendimento do paciente. Seja porque é pequeno o tempo com o médico, seja porque o paciente tem vergonha de perguntar. Isso facilita uma série de coisas que podem levar à intoxicação”, explica o presidente executivo da Abrafarma, Sergio Mena Barreto.
Segundo ele, os pacientes têm diversas dúvidas, entre elas, se é possível tomar o medicamento em jejum ou se existe algum risco em ingeri-lo junto com outro medicamento. “Tudo isso impacta na saúde do paciente”.
Segundo ele, o farmacêutico tem o papel de orientar o cliente e explicar como deve ser ministrado o medicamento. O profissional deve também incentivar a leitura da bula, que traz importantes informações sobre os medicamentos para o paciente.

terça-feira, 2 de maio de 2017

Projeto de combate à alergia inaugura centro em cidade da Baixada Fluminense | Agência Brasil - Últimas notícias do Brasil e do mundo

O Brasil Sem Alergia, projeto social que já fez mais de 200 mil atendimentos gratuitos no tratamento de alergias e doenças imunológicas no estado do Rio de Janeiro, inaugura hoje (2) um centro avançado de nebulização em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Os pacientes terão acesso, de forma gratuita, a medicamentos e aplicadores de última geração, como os utilizados em centros de Terapia Intensiva (CTIs) avançados. O centro fica na Rua Conde de Porto Alegre 155, no bairro 25 de Agosto.
Segundo o coordenador do projeto, o médico alergista Marcello Bossois, a ideia é instalar centros em cidades com deficiência no tratamento das doenças alérgicas. Atualmente, o projeto está localizado em cinco postos fixos no estado do Rio: três na Baixada Fluminense (Duque de Caxias, Xerém e Nova Iguaçu), um em Realengo, na zona oeste do Rio, e uma unidade em Iguaba Grande, na Região dos Lagos. Além disso, a ação social tem um centro de atendimento em Curitiba, no Paraná. Bossois diz que o tempo frio e seco, que começa a se instalar no país, colabora para a proliferação desse tipo de doença.
“O ar frio e seco irrita muito o sistema respiratório, o que faz com que tenhamos muito pacientes nesta época do ano. É um projeto importante, que já existe há 12 anos e que já prestou mais de 200 mil atendimentos gratuitos. São oferecidos testes alérgicos, atendimento médico, orientação clínica e exame de espirometria, além de imunoterapia (vacinas contra as alergias) a baixo custo. Buscamos, sempre que possível, indicar medicamentos que estejam disponíveis na Farmácia Popular, mas em alguns casos o paciente está em um processo alérgico mais avançado, necessitando de medicamentos que não são disponibilizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), então fazemos direcionamento para farmácias convencionais”, afrmou.
De acordo com o alergista, atualmente 20 milhões de brasileiros têm asma ou bronquite e 35% da população, algum tipo de doença alérgica. “Esse número representa mais de um terço da população. É preocupante. Em grandes cidades, a incidência é ainda maior por causa da grande quantidade de dióxido de enxofre encontrada no ar, que é expelido por carros, indústrias, etc. Isso sem mencionar substâncias alérgicas e alimentos. Muitas pessoas acham que a alergia se manifesta somente na pele, mas não é verdade. Você pode ingerir algum produto que irrite e cause problemas nas vias respiratórias e a doença se apresente por meio da dificuldade de respirar, entre outros sintomas. É preciso estar atento a esses sinais e ao combate, que consiste no tripé: uso de vacinas, controle ambiental e controle alimentar”, afirmou.
O projeto está à disposição no Rio de Janeiro e no Paraná de segunda a sábado, com agendamento online e por telefone. Quem está no Rio e Grande Rio, pode entrar em contato pelo número 21 4063-8720. Na Região dos Lagos, o telefone de contato é 22 3095-9091. Já em Curitiba, basta ligar no 41 4042-1827.