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Tua Saúde

quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

O SUS já disponibiliza o tratamento em alguns estados, a maioria no Centro-Sul


segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

SUS oferece novo tratamento para pacientes com degeneração da retina | Agência Brasil

O Ministério da Saúde informou ter ampliado o tratamento oferecido a pacientes com degeneração macular relacionada à idade por meio da oferta do medicamento antigiogênico e do exame de tomografia de coerência óptica. Segundo a pasta, ambas as incorporações são importantes para a detecção precoce e para tratar casos já confirmados, estabilizando a evolução da doença. A degeneração macular atinge a parte central da retina e leva à perda progressiva da visão central.
Os dois novos procedimentos devem atender pacientes a partir dos 60 anos, conforme Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Degeneração Macular Relacionada à Idade. O medicamento antigiogênico é injetável e pode ser feito em um ou nos dois olhos, com intervalo mínimo de 15 dias entre um olho e outro. Já a tomografia de coerência óptica é um exame não invasivo para diagnóstico da doença nos dois olhos. A proposta é detectar sinais microscópicos de alterações precoces da retina.

A doença

A degeneração macular relacionada à idade é uma doença progressiva que acomete a área central da retina, onde as imagens são formadas, levando invariavelmente à perda da visão central. O principal fator de risco é o aumento da idade. A doença pode ser classificada como seca, responsável pela maior parte dos casos (85%-90%), ou úmida (10%-15%).

Tamanho exagerado de porções em restaurantes contribui para obesidade | Agência Brasil

O tamanho das porções de comida servidas em restaurantes populares contribui para o aumento da obesidade. A conclusão é de um estudo que pesou e mediu o valor calórico de uma refeição completa, em cinco países: Brasil, China, Finlândia, Gana e Índia. Excetuando a refeição chinesa, o volume calórico por prato feito (PF), como se diz no Brasil, chega a ser, em média, 33% maior do que a de um lanche de fast food (comida rápida).
O consumo das porções servidas em restaurante populares fornece entre 70% e 120% das necessidades calóricas diárias para uma mulher sedentária, cerca de 2 mil quilocalorias (kcal).
“Os profissionais da área da saúde que lidam com pessoas obesas estão muito preocupados em orientar a população para não comer fast food, mas, na hora que vai ver a refeição completa, ela também está exagerada”, afirma a pesquisadora brasileira Vivian Suen, do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP).


O trabalho, coordenado pela Tufts University e com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), foi publicado no British Medical Journal.
Na média, os fast foods ofereciam refeições com 809 calorias, enquanto as servidas à la carte (que constam do cardápio), 1.317 kcal. A pesquisadora alerta que o resultado não indica que o fast food é uma refeição mais saudável, pois não foi analisado cada nutriente, mas chama a atenção para o PF, que poderia ser uma refeição equilibrada e que, na verdade, está contribuindo para o ganho de peso.
Além da quantidade de comida oferecida pelos restaurantes em uma única refeição, também foram percebidos preparos que fazem aumentar o ganho calórico. Vivian cita como exemplo o arroz, que comumente está brilhante, indicando cozimento com excesso de óleo.
“O estudo não focou na qualidade, mas podemos dizer que tanto no aspecto quantitativo quanto no qualitativo, essa alimentação não é saudável. Precisa prestar atenção nesse prato feito, que é uma refeição completa, mas que não está sendo saudável”, alertou. Os dados mostram que 94% os pratos à la carte e 72% dos servidos em fast foods continham mais de 600 kcal, mais que o consumo energético por refeição recomendado pelo Sistema de Saúde Pública da Inglaterra (NHS).
O estudo mediu as calorias de 223 amostras de pratos populares e de 111 refeições escolhidas aleatoriamente à la carte e de fast foods de restaurantes de Ribeirão Perto (Brasil), Pequim (China), Kuopio (Finlândia), Acra (Gana) e Bangalore (Índia). Eram considerados restaurantes que ficam a um raio 25 qiuilômetros de cada centros de pesquisa.
Conforme as medições, o tradicional PF brasileiro, com arroz, feijão, frango, mandioca, salada e pão, tem 841 gramas e 1.656 kcal. O clássico ganês fufu, com carne de bode e sopa, tem 1.105 gramas e 1.151 kcal. O típico prato indiano biryani de carneiro tem 1.012 gramas e 1.463 kcal.

Organismo resiste

A obesidade é considerada uma epidemia global pela OMS. Estima-se que 1,9 bilhão de adultos tenham sobrepeso, dos quais 600 milhões estão obesos. “Diabetes, colesterol aumentado, aumento do triglicerídeos, pressão alta, tudo isso que a gente sabe que acompanha a obesidade quando ela se torna uma doença crônica”, destaca Vivian.
A pesquisadora explica que as porções exageradas têm efeito no chamado mecanismo compensatório. “São pessoas que não conseguem compensar numa refeição seguinte o que ela comeu antes. O organismo do obeso desenvolve defesas contra perda de peso."  Segundo Vivian, a pessoa obesa perderia a percepção para regular a quantidade de comida necessária para a refeição subsequente.
Outro problema é que o organismo de pessoas obesas cria resistência à perda de peso. De acordo com a pesquisadora, que há casos descritos na literatura médica em que, à medida que se reduz a ingestão calórica, a pessoa em tratamento começa a gastar menos calorias. “Parece que o organismo, a partir de certo peso, tenta manter o peso que tinha antes. Ninguém sabe explicar ainda como é que isso realmente funciona.”
Vivian diz que o melhor é prevenir o ganho de peso. “Se você vai a um desses restaurantes em que a porção é excessiva, divida. Não coma tudo. E tente, dentro daquilo que existe disponível, escolher as opções mais saudáveis. Depois que a pessoa ganha peso é muito difícil perder”, recomenda a pesquisadora, que aconselha ainda mudanças no ato de comer, como mastigar devagar e dar mordidas menores na comida.

Julho Amarelo: lei institui mês de combate a hepatites virais | Agência Brasil

Lei sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro e publicada hoje (11) no Diário Oficial da União institui o Julho Amarelo para combate às hepatites virais. De acordo com o texto, a campanha deve ser realizada todos os anos, em todo o território nacional.
Grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo, a hepatite é uma inflamação do fígado. Pode ser causada por vírus ou pelo uso de remédios, álcool e outras drogas, assim como por doenças autoimunes, metabólicas e genéticas.
O Ministério da Saúde alerta que as hepatites virais são doenças silenciosas, que nem sempre apresentam sintomas. Quando estes aparecem, podem ser cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.
No Brasil, as hepatites virais mais comuns são as causadas pelos vírus A, B e C. Existem ainda os vírus D e E, sendo que o último é mais frequente na África e na Ásia. Milhões de pessoas no Brasil, segundo a pasta, são portadoras do vírus B ou C e não sabem.
“Elas correm o risco de as doenças evoluírem (tornarem-se crônicas) e causarem danos mais graves ao fígado, como cirrose e câncer. Por isso, é importante ir ao médico regularmente e fazer os exames de rotina que detectam a hepatite”, destaca o ministério.

Saúde alerta para picadas de escorpião, mais comuns no verão | Agência Brasil

O período do verão – entre dezembro e março – exige maior cuidado dos brasileiros em relação aos acidentes com escorpiões, já que o clima úmido e quente é considerado ideal para o aparecimento desse tipo de animal peçonhento, que se abriga em esgotos e entulhos. A limpeza do ambiente e a adoção de hábitos simples, de acordo com o Ministério da Saúde, são fundamentais para prevenir picadas.
No ambiente urbano, a orientação para evitar a entrada de escorpiões em casas e apartamentos é usar telas em ralos de chão, pias e tanques, além de vedar frestas nas paredes e colocar soleiras nas portas. Os cuidados incluem ainda afastar camas e berços das paredes e vistoriar roupas e calçados antes de usá-los. Já em áreas externas, a principal dica é manter jardins e quintais livres de entulhos, folhas secas e lixo doméstico.
Também é importante manter todo o lixo da residência em sacos plásticos bem fechados para evitar baratas, que servem de alimento e, portanto, atraem os escorpiões. Outra recomendação é manter o gramado sempre aparado, não colocar a mão em buracos, embaixo de pedras ou em troncos apodrecidos e usar luvas e botas de raspas de couro na hora de manusear entulhos e materiais de construção e em atividades de jardinagem.
O ministério não recomenda o uso de produtos químicos como pesticidas para o controle de escorpiões. “Estes produtos, além de não possuírem, até o momento, eficácia comprovada para o controle do animal em ambiente urbano, podem fazer com que eles deixem seus esconderijos, aumentando a chance de acidentes”, informou.

Populações mais expostas

Os grupos considerados mais vulneráveis são trabalhadores da construção civil, crianças e demais pessoas que permanecem grande parte do tempo dentro de casa ou nos arredores e quintais. Nas áreas urbanas, também estão sujeitos a picadas trabalhadores de madeireiras, transportadoras e distribuidoras de hortifrutigranjeiros, que manuseiam objetos e alimentos onde os escorpiões podem estar escondidos.

Acidentes

A maioria dos acidentes com escorpiões, segundo a pasta, é leve, com quadro de início rápido e duração limitada. Nessas situações, a pessoa apresenta dor imediata, vermelhidão, inchaço leve por acúmulo de líquido e sudorese localizada, com tratamento sintomático.
Crianças abaixo de 7 anos têm mais chance de apresentar sintomas como vômito e diarreia, principalmente quando picadas por escorpião-amarelo, que pode levar a casos graves e requer a aplicação do soro em tempo adequado.
As recomendações incluem ir imediatamente ao hospital de referência mais próximo e, se possível, levar o animal ou uma foto para identificação da espécie. Limpar o local da picada com água e sabão, de acordo com o ministério, pode ser uma medida auxiliar, desde que não atrase a ida ao serviço de saúde.
A lista de hospitais de referência para utilização do soro antiescorpiônico pode seracessada aqui.

Números

Dados do ministério mostram que, em 2018, foram contabilizados 141,4 mil casos de acidentes com escorpiões no Brasil. Em 2017, foram 125 mil registros. Os números, de acordo com a paasta, ainda são preliminares e serão revisados. Em 2016, foram 91,7 mil notificações. Em relação às mortes, 115 óbitos foram registrados em 2016 e 88 em 2017.

Janeiro é o mês da campanha nacional pela luta contra a hanseníase