Um lanterninha que provoca o maior barulho
Lá pelos 18 ou 20 anos quando a era das espinhas chega ao fim e cobra-se do jovem uma postura de adulto, o derradeiro dos dentes molares decide romper. Daí a alcunha de siso, que nada mais é que sinônimo de juízo. Apesar do apelido, pode causar problemas. Isso porque nasce quando os outros dentes já estão crescidos e nos devidos lugares.Assim, pode não haver espaço para que de o ar de sua graça. Outras vezes, o siso nem aparece e, já formado, se acomoda dentro do osso. Nos dois casos, abrem-se brechas para problemas. Uma ponta para fora já basta para permitir a entrada de bactérias. Ali elas deflagram de inflamações na gengiva a infecções. Como este dente se localiza lá no final da fileira dentária, é difícil escová-lo, o que o deixa a mercê da placa bacteriana e de cáries.
Quando fica escondido, é ainda pior. Um siso incluso pode causar a reabsorção da raiz de outros dentes, ou provocar o que se chama de pericimentite (inflamação do dente ao redor do osso). Se os quatro sisos até os 18 anos não nasceram, deve-se fazer uma radiografia para localizá-los. Às vezes, um ou outro não se formou, mas em geral eles ainda não romperam. Ai recomenda-se a extração. O siso só e deixado quieto se consegue nascer sem causar tormentos. Por isso tem juízo quem ouve o dentista e toma as providências para que esse lanterninha não crie muita encrenca.
A farmácia comestível
Em vez de caminhar para o armário de remédios, que tal uma visita  à geladeira ou à despensa da cozinha? Existem alimentos que parecem contribuir para o alivio de vários problemas de saúde. Hipócrates (460 – 377 ªC), o pai de ciência médica, uma vez sentenciou: “Que seu alimento seja tua medicina e tua medicina teu alimento”. Sem saber, o grego já intuía o que viria a se chamar, muitos séculos depois, de nutracêutica – o uso da dieta com a intenção  não só evitar, mas também de curar doenças.
Veja, a seguir, alguns alimentos que se relacionam com uma série de distúrbios odontológicos.
1 – CÁRIE – O hábito de comer queijo – rico em cálcio e fósforo  - pode ser uma boa medida preventiva contra as cáries.Os dois minerais fazem uma excelente dobradinha. Ainda na boca, enquanto   o  queijo e mastigado, o fósforo ajuda os dentes  a  absorver o cálcio para reconstruir o esmalte que foi agredido por bactérias.Quem tende a viver no dentista também deve comer mais folhas escuras, cheias de boro.Este mineral favorece a produção de vitamina D no corpo, que é importante para  a fixação do cálcio nos dentes.
2 – GENGIVITE - A inflamação das gengivas, ou gengivite, está associada à irritação mecânica – quando se escovam os dentes com força, e a restos de alimentos, frutos de uma higiene bucal ineficiente.Nesses casos  a vitamina C é fundamental, ao lado de outras substâncias chamadas  flavonóides. Estas ajudam  a restituir as membranas danificadas da boca. Esses componentes são encontrados principalmente no pimentão amarelo, nas frutas cítricas e nas folhas em geral.
3 - MANIA POR DOCES - Quem vive com vontade de devorar doces deveria experimentar dizer não  àquele brigadeiro em prol de uma maçã.Num primeiro momento, a troca parece injusta. Mas, aos poucos, a fruta fará o corpo ir perdendo a ânsia por açúcar. Isso porque ela é rica em carboidratos, regulando o nível de glicose no sangue. Outras sugestões para aumentar a taxa  sanguínea de açúcar rapidamente são a ameixa, a banana e a cereja.
4 – CICATRIZAÇÃO - Não  há duvida quando alguém se fere ou queima, a dieta é um fator crucial que pode retardar ou acelerar a cicatrização.Para começar e preciso beber mais água.Além disso, uma série de nutrientes ajudam os tecidos a se recompor mais depressa – o  ácido fólico, o zinco, o potássio, vitaminas C e E ,sem contar os ácidos linolênico  e araquidônico.As nozes contêm  todas essa moléculas de nomes complicados. Por isso são indicados para quem se recuperando de grandes machucados.
5 - MAU HÁLITO - Para quem tem problemas de mau hálito, a recomendação de comer jiló para aliviar o problema podem, a princípio, soar absurda. Mas o seu sabor amargo funciona como um estimulante das glândulas salivares. A produção extra de saliva tem ação bactericida, ajudando a amenizar o cheiro desagradável. Mas o mau hálito pode ter outras origens não relacionadas com a boca, como algumas disfunções estomacais.
A importância da alimentação no desenvolvimento da fala
O crescimento e o desenvolvimento saudáveis de uma criança dependem de uma série de fatores internos e externos que se interligam. 
No que diz respeito à alimentação podemos começar enfatizando a alimentação natural (seio materno). Nesse período inicial o bebê necessita de contato físico com a mãe que lhe proverá segurança, afeto e alimento. Além disso, terá a oportunidade de conhecer e excitar seu aparato bucal (lábios, língua, bochechas, céu da boca). A alimentação natural promove a estimulação da região intra-oral propiciando uma sucção adequada. Tudo isso exige um trabalho muscular preparatório ao desenvolvimento da fala.
Este trabalho muscular é essencial, pois os órgãos estimulados serão os mesmos utilizados na fala. Levando-se em conta os aspectos afetivo e funcional da alimentação no seio materno, podemos ressaltar a importância do desmame progressivo, passando-se para alimentação pastosa.
Estas modificações gradativas na alimentação visam exclusivamente um exercício dos órgãos da fala e um preparo para a aceitação sólida (com um ano) e posteriormente (aos 18 meses) a de uma dieta semelhante ao adulto, do contrário, podem advir problemas articulares por má utilização dos órgãos da fala durante a alimentação. São eles decorrentes de dificuldades ao mastigar, deglutir, língua flácida, lábios entreabertos e respiração bucal. 
Devemos lembrar que a mastigação é a função mais importante do sistema bucal, pois é o primeiro estímulo para o processo de crescimento e desenvolvimento da face que possa ter início. Ela exercita os músculos faciais e deve ser bilateral. Por isso a importância do consumo de alimentos duros para a qualidade da mastigação e força muscular oral. Como vimos, o ato da fala está intimamente ligado à alimentação e suas etapas, as quais podem determinar alterações articulatórias futuras, se retardadas, apressadas ou mal realizadas, sendo que as mesmas podem ser evitadas, respeitando-se o desenvolvimento natural das etapas da alimentação.
A Saúde começa pela boca
Até mesmo o mais branco dos sorrisos abriga um exército de cerca de 560 tipos de bactérias. Com uma boa higiene, eles não incomodam. Já a má higiene é a senha para se multiplicarem e praticarem atos de vandalismo em nossa boca. Um deles o Streptococus mutans, em contato com o açúcar  provoca cáries. Outros germes proliferam em meio a restos alimentares e causam a gengivite, inflamação responsável por sangramento na gengiva. 
Os estragos não se restringem apenas na boca. Pois está provado os vínculos entre essas bactérias e males que surgem em lugares distantes dali. A proliferação de micróbios na língua, que forma uma crosta, a saburra, pode invadir o estômago e o aparelho respiratório, ocasionando gastrites ou sinusites. Os sangramentos gengivais, por sua vez, abrem porta para germes invadirem o sangue e laçarem toxinas relacionadas a infecções nas articulações e nos rins. Isso pode ser um problema para quem sofre um baque temporário nas defesa por stress.
AQUI ESTÃO OITO RAZÕES PARA VOCÊ CUIDAR DOS SEUS DENTES
Saúde – O que você acha de ter bactérias da boca passeando pelo sangue? Isso acontece se a higiene bucal for ruim e houver sangramento na gengiva. Dar uma volta por veias e artérias, no caso desses germes, significa abrir caminho para várias doenças.
Bem- estar – A falta de um dente faz com que seu vizinho entorte, expondo partes sensíveis e produzindo dor. Sem falar que favorece o acúmulo de alimentos e germes.
Vida social – Conhece alguém com mau hálito? A má higiene da boca piora o problema.
Dicção – Dentes em ordem são indispensáveis para desenvolver as articulações do rosto e para falar com clareza.
Aparência - Dentes maltratados envelhecem as feições e passam a impressão de desleixo. Quem não cuida deles tende a perdê-los mais cedo.
Esportes - Tente praticar atividades físicas com dor de dente. Para os atletas, isso é um pesadelo. Não há concentração que resista.
Digestão – A falta de dentes prejudica a mastigação e, conseqüentemente, a absorção da comida pelo estômago e pelo intestino.
Dinheiro – Dentistas têm soluções para quase todos os tipos de problemas causados pela má higiene. Mas se não for tratado a tempo gasta-se mais.
Bruxismo: O ato inconsciente de ranger os dentes
Sequelas do Bruxismo
1 -  Cefaléia
2 -  Dor facial 
3 - Alterações pulpares (nervo do dente)
4 -  Dor periodontal (nas gengivas) 
5 -  Desgastes dos dentes 
6 -  Desgastes na região da gengiva  no dente. 
Estresse, frustração, depressão e ansiedade costumam ser o resultado da falta de tempo e do  excesso de atividades  da vida moderna, sendo capazes de desencadear as mais diversas reações no organismo. Dentre estas.encontram-se o bruxismo, que constitui o ato de ranger os dentes inconscientemente durante à noite.
Causas que produzem o Bruxismo
1 - fatores emocionais
2 - fatores nutricionais 
3 - fatores genéticos   
A  palavra bruxismo, derivada do francês “la bruxomanie” foi usado para identificar uma patologia normalmente desconhecida pelo paciente, a menos que alguém  o chame a atenção pelo barulho ao ranger dos dentes anteriores.O paciente pode apresentar, ao acordar, dores nos dentes, na musculatura facial, na articulação têmporo - mandibular e dor de cabeça.
Normalmente esta relacionada à presença de contato prematuro, no qual os músculos da mastigação  se contraem.E como na maioria das vezes  está relacionado a fatores emocionais, este pode gerar contatos prematuros.A terapia mais empregada para o alivio dos sinais e sintomas é a utilização  de placas interoclusais mio - relaxantes, que reduzem  a atividade muscular noturna, promovendo um relaxamento e protegendo os dentes do desgaste   deste hábito parafuncional. Lembre-se a saúde é o nosso maior tesouro.
CÂNCER E SUAS COMPLICAÇÕES BUCAIS
Os  pacientes que estão em tratamento de câncer tanto cirúrgico como quimioterápico ou que foram submetidos a transplante de medula óssea podem desenvolver complicações na boca. Às vezes estas complicações são tão severas que podem levar à interrupção do procedimento. Uma avaliação completa da boca por um especialista antes e durante a terapia oncológica é muito importante. 
Estas complicações podem ocorrer de várias formas, dependendo de cada paciente e do tipo de tratamento oncológico. As complicações ocorrem em quase todos os pacientes que recebem radioterapia na região da cabeça e pescoço, em mais de 75 % dos que realizaram o transplante de medula óssea e em cerca de 40 % dos pacientes de quimioterapia. 
Outras complicações bucais  que são  comuns no tratamento de quimioterapia
Infecção - Causado pelo tratamento oncológico podem facilitar o aparecimento de infecções por bactéria, fungo e vírus.
Disfunção das glândulas salivares - Boca seca devido à diminuição, ausência da saliva. Isto aumenta o risco de infecção e altera a fala, a mastigação e a deglutição. A persistência da boca seca pode aumentar o risco de cárie.
Cárie rampante - Formação rápida de cárie ou de erosão dos dentes. Pode ocorrer devido à alteração salivar.
Alteração da função – Diminuição da habilidade de se alimentar, falar, boca seca, infecção e enrijecimento muscular.
Alteração do paladar – mudança da capacidade de sentir o sabor dos alimentos.
Desenvolvimento dentário anormal – Crianças abaixo dos 9 anos de idade podem apresentar alteração no desenvolvimento dos ossos do crânio, face e dos dentes.
Complicações adicionais que podem decorrer  da quimioterapia
Neurotoxicidade – Dor profunda que imita a dor de dente, ou sensação de queimação, sem que se encontre uma causa provável  nos dentes ou na mucosa.
Sangramento – Bucal devido à diminuição das plaquetas ou de fatores de coagulação decorrentes da alteração da medula óssea.
Complicações adicionais que podem ocorrer com a radioterapia 
Cárie de radiação – Risco duradouro de desenvolvimento de cárie de evolução rápida que pode se iniciar 3 meses após o término da radioterapia.
Fibrose e trismo – Perda de elasticidade dos músculos da mastigação que impedem a abertura da boca.
Osteoradionecrose – necrose do osso alveolar exposto a altas doses de radiação.
A estabilização dos problemas bucais antes do inicio da terapia oncológica e o acompanhamento por um especialista durante o tratamento podem reduzir o risco do aparecimento de complicações. Já os processos infecciosos e inflamatórios, que por acaso apareçam durante o tratamento são detectados e tratados imediatamente. Este procedimento reduz o risco de dor e melhora a qualidade de vida do paciente.
CHUPETA na dose certa
É possível lançar mão dela de maneira inteligente, sem comprometer tanto os dentes de seu filho.
Para pais e bebês, a chupeta é uma mão na roda, está sempre na boca dos pequenos, ora para acalmar o choro, ora para embalar o sono. Até os dois anos, vá lá. Um estudo da Universidade de São Paulo avaliou os dentes e a musculatura facial de 61 crianças de O até 5 anos. Resultado: todas as que usaram o acessório além da conta apresentam problemas dentários, como mordida cruzada e sorriso dentuço. “Os danos foram menores naquelas que haviam largado a chupeta a tempo”, revelou o estudo.
Nos primeiros seis meses, o bebê precisa mesmo sugar. Além de ser um anseio de ordem psicológica (o bebê se encontra na fase oral), isto desenvolve a musculatura da boca.
A coisa muda de figura se as refeições são feitas na mamadeira. Dela o leite sai com facilidade, minimizando o esforço do bebê. E a chupeta passa a funcionar como um bom complemento. Mas cuidado com o exagero, mesmo os bicos ortodônticos alteram a dentição. Quanto menos chupeta, maiores as chances dos dentes voltarem ao lugar. A criança deve ser encorajada a usar cada vez menos.
Apenas 25% dos bebês que são alimentados exclusivamente no peito até os seis meses se apegam à chupeta.
A higiene é um item que não podemos esquecer, pois é só bobear e a chupeta vai parar no chão. O tombo é um prato cheio para os micróbios. Fervê-las diariamente por 10 minutos reduz pela metade o número de bactérias.
Como escolher a chupeta:
1 – BICO – O ortodôntico,achatado como um mamilo  é menos prejudicial .Repare se ele é de silicone,mais fácil de limpar .
2 - ESCUDO – Para se encaixar-se perfeitamente na boca ele deve ser arredondado.Prefira os modelos com recorte,que não empurram o nariz.
3 – TAMANHO – Respeite a indicação  por faixa de idade.Do contrário a boca do seu filho fica o tempo todo semi-aberta , o que não é bom ,pois pode  torna-lo um respirador bucal.
4 – FURINHOS -  Eles devem ser pelo menos dois – um de cada lado .Estes orifícios servem para ventilar a região da boca
5 -  RECORTE PARA O NARIZ   -
Antes de induzir o uso da chupeta,repare se o bebê  está mesmo precisando sugar. Não abuse. A criança precisa do acessório só depois de mamar ou antes de dormir. Retire-a assim que ela dormir. Lembre-se: carinho é o melhor calmante  para se filho .
Cirurgião-Dentista pode ajudar pacientes a superar suas fobias
Coração acelerado, tremor e suor excessivo são apenas algumas sensações vividas por quem tem medo de Dentistas. Este mal atinge de 15 a 20 % da população, de acordo com estudos científicos. Apesar das crianças serem vista com as principais vítimas do problema, muitos adultos também sofrem na hora de entrar em um consultório odontológico. Para ajudar o paciente a superar os seus traumas, os Dentistas usam diferentes técnicas como forma de tratamento.
O mais importante é conhecer o paciente, para isto é necessário que o profissional esteja atento às reações das pessoas e procure perceber sinais de medo, como alteração nos batimentos cardíacos, mudança de voz e tremores.
Embora muitos pacientes não admitam sentirem medo, certos comportamentos que o evidenciam são facilmente detectados. Alguns retardam sua entrada no consultório simplesmente pó não terem coragem de enfrentar a cadeira do Dentista. O medo e um sistema de defesa e precisa ser respeitado não se pode fazer chacota e sim, respeitar as emoções das pessoas para ganhar sua confiança.
No tratamento com crianças, estabelecer uma amizade com os pequenos pacientes é fundamental. Em muitos casos a criança herda o medo de um adulto, que transmite uma idéia distorcida do trabalho do dentista. A odontologia infelizmente é vista como algo punitivo, assustador e que traz dor.
O jovem paciente passa a ter o medo “subjetivo”, aquele que é sentido mesmo se ignorado o que vai acontecer, a partir de informações vagas ou referencias de alguém próximo. Um irmão mais velho, por exemplo, geralmente para os mais novos, pode criar uma falsa realidade na cabeça da criança, ao contar suas experiências em um consultório.
Devemos, portanto apresentar o mundo da Odontologia com sutiliza para a criança, desde o primeiro atendimento, para isto poderemos adaptar a criança, por etapas, para que a criança se acostume ao ambiente do consultório, pois e um lugar estranho à criança.
É um trabalho lento, de paciência. É necessário saber lidar com a criança de acordo com suas características, sua idade e nível de compreensão.
Outras técnicas, como a hipnose, a acupuntura, homeopatia, por exemplo, só para citar algumas, também servem como tratamentos coadjuvantes.
Como Prevenir  Cáries  e  Problemas  Gengivais
Durante  nossa  vida temos  duas  dentições. A primeira  é formada por 20 dentinhos e, é chamada  de dentição de leite, inicia-se  aos  6 meses de idade  e completa-se  aos 2 anos. Aos 6 anos  nasce o  primeiro molar permanente que vem logo atrás dos últimos  molares de leite. Nesta idade começa a troca dos dentes de leite pelos permanentes .
Por  volta  dos 13 anos a   Segunda  dentição, está  quase  completa faltando apenas os quatro dentes  siso (terceiros  molares  que nascem  entre os 17 e 30 anos). O adulto  tem um total de 32 dentes  permanentes sendo 16 em cada arcada. 
As medidas preventivas  são cuidados  que se deve ter para a conservação da saúde bucal. Apesar dos dentes de leite serem  temporários, eles são muito importantes. Pois servem:
1 –  De guia para os dentes permanentes nascerem na posição correta.
2 – Mantêm o espaço para os dentes permanentes. Quando a criança  perde um dente de leite antes do tempo, os dentes vizinhos ficam sem apoio e movimentam-se, reduzindo o espaço para  a próxima  dentição. 
3 – Estimulam  o crescimento   em altura  do osso  que  sustenta o dente. 
4 – Auxiliam  no corte  e perfeita  mastigação.
5 – Para estética  - As crianças  que  possuem dentes  destruídos tem problemas psicológicos  (ficam mais retraídas  e apresentam sorriso fechado).
6 - Para  uma boa articulação das  palavras e evitar  problemas  ortodônticos (dentes  tortos).
O  ideal é começar  a prevenção  desde a gestação, evitando  alimentos açucarados pois, a partir  do quarto mês  de  gravidez, começa a se desenvolver o paladar do bebê, assim a  criança irá  gostar de doces. Não e  verdade o dito popular “perde-se um dente a cada  gravidez“, e  também   falso  dizer  que  as  gestantes  não  podem  fazer  tratamento  dentário.    Se a gestante   receber  orientações   sobre  dieta, escovação  dentária uso de fio dental, bochechos com  flúor  e  etc., esta  terá  uma gravidez  tranquila. A  mãe  deve  evitar experimentar o sabor ou a temperatura do alimento na  colher  ou copo que  oferecerá  ao bebê, pois  poderá  levar  bactérias  de  sua  boca   para  a  boquinha    da  criança.
Deve-se  levar a criança  ao dentista  logo que  nascer os primeiros dentinhos, para que os pais recebam  orientação  sobre  dieta  e  flúor  e ao mesmo  tempo se acostumando ao ambiente  dentário; tendo- se  assim uma criança  tranquila e sem traumas  como acontece  com muitos  adultos.
Uma  boa escovação começa pela escolha da escova. Devemos  usar escovas  macias    (que não irão machucar  os tecidos  gengivais  e da língua). As cerdas  devem ser  da mesma altura  e  deve-se  trocá-la  sempre que as  cerdas  começaram  a  se  deformar.
As  doenças das  gengivas são causadas  pelos restos  alimentares  não removidos junto com as bactérias da  boca e formam uma camada sobre o dente chamada de placa  bacteriana. Com o tempo  esta endurece, formando uma crosta  sobre o dente, chamada de  tártaro.  Este  provoca  inflamação  e/ou  infecção da  gengiva. E se  não for tratada  a tempo, esta infecção deixa o dente solto (o osso é destruído), causando   a perda  do dente.
Os  maiores candidatos à   doenças  gengivais  são os fumantes, e quem tem hábito de  comer  muito doce. Já  deu para sacar  que  muita doçura  pode  melar  seu sorriso.
A  saúde  começa pela   boca, procure   seu  dentista.
DENTES SOB ALTA TENSÃO
O estresse ajuda na proliferação das cáries e causa mau hálito. Dessa forma, além de uma boa escovação, é  preciso manter a vida sob controle.
Insônia, cansaço, úlceras estomacais, tontura. As conseqüências negativas que o estresse provoca no corpo são bem conhecidas. O que poucos sabem é que a tensão prolongada ou excessiva também deixa marcas significativas dentro da boca. Ela reduz os níveis de saliva, altera sua composição, excita os músculos mandibulares e enfraquece nossas defesas. Assim, mesmo quem escova os dentes com dedicação pode ser surpreendido com uma cárie ou uma afta. E não só: ranger os dentes, gengivites, herpes, tártaro, sapinho, mau hálito e até câncer são influenciados em maior ou menor grau pelas emoções. Uma pessoa medrosa pode ter aftas, o temor aumenta a acidez da saliva.
Uma pessoa normal produz diariamente entre 1 litro a 1,5 litro de saliva, que tem como missão limpar a boca. Uma pessoa muito estressada pode produzir apenas a metade da quantidade de saliva de uma pessoa normal.
ENTENDA  TUDO  SOBRE  A  HIGIENE  ORAL 
A  higiene oral é um processo  essencial à manutenção  da saúde periodontal e dentária, com a prática rotineira de educação sanitária.A higiene oral e o melhor meio mecânico  de prevenção da doença  periodontal  devendo, portanto merecer  um grande destaque  no planejamento do tratamento dentário.
OBJETIVOS
1 - Remover a placa  bacteriana que se acumula  sobre o complexo  dentoperiodontal.
2   -    Reduzir a flora microbiana estagnada.
3   -    Prevenir a formação de tártaro.
4   -    Estimular a irrigação sanguínea (massagem gengival).
5   -    Evitar a ocorrência de doença  periodontal.
6   -    Aumentar a expectativa de vida dos dentes. 
AGENTES DA HIGIENE ORAL / Agentes mecânicos ou físicos 
Escova dental – É o mais eficaz e o mais difundido instrumento de higiene oral.A escova é útil para a escovação  dos dentes e para  fazer a massagem  gengival.A escova macia é a mais indicada, sendo a de cerda  dura indicada para  os aparelhos protéicos. 
Fio dental  -  É um meio  excelente para fazer a limpeza de região interdental (entre um dente e outro).
Bochechos - O seu uso é valido na eliminação mecânica de restos de  alimentos, forçando-se a água entre os espaços interproximais, é um meio auxiliar do fio dental  e da escova. 
Agentes  químicos
Dentifrícios – É  um agente químico auxiliar da higiene oral formado por  três partes básicas: um detergente, um abrasivo  e uma essência.
A pasta de dentes (dentifrícios) comum é meia auxiliar da higiene e, como tais, devem estar isentos de produtos tóxicos, devendo conter substancias essenciais  a sua finalidade, principalmente flúor para maior proteção dos dentes (prevenindo a formação de caries).   
Existem vários métodos auxiliares para uma boa higiene oral, porém uma adequada higiene oral está condicionada ao uso correto das técnicas de escovação e também  da utilização correta do fio  dental, porque com utilização corretas destes, alcançaremos nosso objetivos na remoção  dos resíduos alimentares, evitando assim o acúmulo de bactérias nas superfícies dentárias.
O  FUMO E A DOENÇA  PERIODONTAL 
Segundo estudos  clínicos o cigarro  influencia  na doença periodontal, pois inúmeros  componentes tóxicos  do cigarro contribuem para o desenvolvimento e progressão da doença periodontal (gengivite). Alguns destes  componentes  como a nicotina, favorecem a doença através de efeitos locais – vasoconstricção  vascular periférica, diminuição  do fluxo sanguíneo gengival, do numero de células de defesa: e de efeitos sistêmicos como alterações vasculares, alterações no sistema imune e modificação na composição  salivar – levando a uma maior perda de inserção, diminuição óssea, mobilidade e perda dentária.
Existe uma relação entre a quantidade e o tempo de duração  do hábito com a severidade da doença.Quanto maior o tempo  e a quantidade, maior a perda óssea. Alguns autores relatam que o consumo de mais de dez cigarros por dia já é  o suficiente para causar perda óssea.
No dia  31 de maio e comemorado o Dia Mundial de   Combate ao Fumo. Os números são alarmantes já que  temos mais de 30 milhões de fumantes, segundo o Ministério da Saúde, o vício mata 80 mil brasileiros por ano.
 
 





















