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quarta-feira, 17 de abril de 2019

Diagnóstico rápido ainda é principal desafio no tratamento de doença de Chagas | Radioagência Nacional

Na terceira reportagem da série sobre doença de Chagas no Brasil, você confere os esforços de cientistas para avançar no diagnóstico e tratamento da doença, que mata cerca de 5 mil pessoas por ano no país.
14 de abril de 1909. Nesta data, há 110 anos, o médico Carlos Chagas realizava o primeiro diagnóstico de doença de Chagas no Brasil. O feito ainda é considerado um dos principais da medicina brasileira.
Carlos Chagas conseguiu, em apenas um estudo, identificar a paciente - uma menina de dois anos -, o inseto que transmite a doença - chamado barbeiro -, o protozoário responsável pela infecção - Trypanossoma cruzi - e o animal hospedeiro desse parasita - o gato de uma família do norte de Minas Gerais.
Mais de um século depois, a medicina avançou pouco e cerca de 5 mil pessoas ainda morrem de doença de Chagas no Brasil, todos os anos. O número oficial de pessoas infectadas é 1 milhão e 100 mil. Mas pode chegar a cinco milhões por conta das subnotificações.
Ana Yecê Pinto, pesquisadora do Instituto Evandro Chagas, explica que um dos problemas está no diagnóstico. O desafio é produzir um teste rápido e de baixo custo para que o tratamento comece antes que a infecção comprometa o funcionamento de órgãos vitais.
A DNDI, iniciativa Medicamentos para Doenças Negligenciadas, reúne organizações e institutos de pesquisa dedicados ao estudo de novos medicamentos. A doença de Chagas é uma das principais preocupações da entidade.
Michel Lotrowska, diretor-regional da DNDI, conta que os cientistas ligados à iniciativa já avançaram nas pesquisas com um medicamento que reduz os efeitos colaterais e o tempo de tratamento. Atualmente, dois em cada dez pacientes não terminam o tratamento por conta desses efeitos.
Uma nova geração de cientistas também está empenhada em garantir um melhor tratamento para as pessoas afetadas pela doença de Chagas. Aline Moraes, de 32 anos, faz doutorado em biomedicina na Universidade de Brasília (UnB) e tenta descobrir como o parasita age no organismo humano.
Eliana Costa, de 42 anos, acompanha os esforços científicos. Há três anos, ela foi submetida a um transplante de coração por conta da doença de Chagas. Os remédios existentes não conseguiram conter o avanço do parasita.

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