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Tua Saúde

quarta-feira, 16 de outubro de 2019

Começa a ser vendido teste para detectar Zika desenvolvido por pesquisadores da USP

Começa a ser comercializado em todo o país o teste para diagnóstico do Zika vírus, desenvolvido por pesquisadores da USP. 
O novo teste já foi aprovado pela Anvisa e já está sendo produzido em escala industrial. 
O exame foi desenvolvido por pesquisadores da USP - Universidade de São Paulo - e a novidade é que ele consegue diferenciar os anticorpos do Zika vírus dos da dengue.
Os vírus que causam as duas doenças são muito parecidos. Na prática, isso significava que uma pessoa que já teve dengue não consegue confirmar se estava infectada com o zika vírus.

Para o pesquisador do Instituto de Ciências Biomédicas, Edison Luiz Durigon, o teste vai facilitar o diagnóstico de Zika nas mulheres que foram infectadas durante a gravidez e, com isso, prevenir sequelas nas crianças que nascem com o vírus, mas sem a microcefalia.

“Uma criança que nasce com microcefalia tem todo um seguimento. Mas a que não nasce sem a microcefalia ela muitas vezes é considerada normal, e muitas vezes não é. Com esse teste a gente consegue monitorar uma gestante na gravidez, e se ela tiver Zika na gravidez, o teste acusa. E aí muda-se a conduta médica. Porque aí você ´pode seguir essa criança, fazer ressonância, colocar ela com psicólogo, fono, coisas desses tipo, para levar essa criança dentro de um padrão normal de infância e adolescência”.

Sem acompanhamento, as crianças podem apresentar problemas no desenvolvimento motor e cognitivo. 

A pesquisa do novo teste foi financiada pela Fapesp, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, e pela Finep, empresa pública que financia a inovação no setor privado. 
Elas lançaram um edital no começo de 2016 que selecionou seis empresas interessadas em investir em tecnologia contra o Zika Vírus e a Dengue. Foram investidos R$ 10 milhões. 
Uma das empresas selecionadas no edital fica no interior de São Paulo e é agora responsável pela produção comercial do teste.

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