A chegada do verão e do período de infestação por mosquitos aumentam o alerta sobre as doenças, sobretudo as transmitidas pelo Aedes aegypti. De acordo com o subsecretário de Vigilância em Saúde, Alexandre Chieppe, o estado do Rio de Janeiro registrou, este ano, 70 mil casos de dengue e 20 mil casos de chikungunya.
Os números revelam que o cenário da dengue no estado não sofreu grandes alterações, mas que a chikungunya é a “grande preocupação” para 2017.
O infectologista Edmilson Migowsky, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, explica que esse aumento se dá pelo percentual de pessoas suscetíveis a chikungunya.
Já o epidemiologista Maurício Barreto, pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz na Bahia, revela que a situação pode se desdobrar com o surgimento de novas doenças transmitidas pelo mosquito.
Para controlar novas epidemias, o subsecretário de Vigilância em Saúde destaca a importância da participação da população e o apoio das Forças Armadas no combate ao foco do mosquito.
Ainda de acordo com Chieppe, 17 municípios foram definidos como prioritários com base no risco de ocorrência de casos e a ideia é que os militares comecem a atuar nesses lugares no início do próximo ano.
Chikungunya é grande preocupação para 2017 no Rio, alertam especialistas | Radioagência Nacional
Nenhum comentário:
Postar um comentário