Unidades de saúde do Estado do Rio de Janeiro passam por problemas graves. Os dados são baseados em denúncias de médicos e funcionários a diretores do Conselho Regional de Medicina (Cremerj), que constatou a gravidade da situação em 12 unidades. São nove hospitais, um posto de saúde, uma unidade de pronto-atendimento e um hemocentro.
De acordo com o conselho, a situação persiste desde o ano passado, quando alguns hospitais da capital e região metropolitana, como o Albert Schweitzer, o Getúlio Vargas, o Adão Pereira Nunes e o Hospital da Mulher, restringiram o atendimento de emergência e o número de leitos pela metade.
Uma das denúncias é que o Hemorio não atenderá novos pacientes por falta de medicamentos.
Soraia Pereira se trata no instituto há 4 anos. Ela conta que passou por problemas no hemocentro, quando precisou fazer um segundo transplante de medula.
A professora Vanda de Souza relata que um dos medicamentos usados para tratar a leucemia de seu filho está em falta.
O Hemorio informou por nota, que, no momento, o estoque de analgésicos, medicamentos para quimioterapia, soro, luvas estéreis, gazes e seringas está em dia.
A Secretaria de Estado de Saúde afirma que todas as suas unidades seguem em funcionamento e que, desde o início do ano, recebe cerca de 40% do orçamento estadual previsto.
Segundo a Fazenda Estadual, não há disponibilidade de mais valores para repasse, em função dos cortes realizados para ajuste das contas do governo.
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