A professora Érica Couto, de 36 anos, lembra o dia em que recebeu um telefonema do hospital: a notícia? Era o agendamento do transplante. Quatro meses antes ela havia entrado na fila para receber uma córnea.
O Brasil é referência mundial em transplantes. Em todo o país, foram realizados mais de 12 mil transplantes no primeiro trimestre deste ano.
Noventa por cento dos procedimentos foram realizados na rede pública, um dado positivo para a médica e diretora da Central de Notificação de Captação, Daniela Salomão.
Em Brasília, a central de notificações funciona no Hospital de Base, mas o recolhimento do órgão pode ser feito tanto em hospitais públicos quanto privados.
O interessado precisa, apenas, que a família concorde. Após a autorização, os dados são inseridos no sistema do Ministério da Saúde, que gera a lista de pacientes.
A preferência é para um paciente do estado, mas se não houver candidato apto, o órgão é enviado para outra unidade da federação.
Daniela Salomão ressalta a importância do apoio da Força Aérea Brasileira (FAB), no transporte do órgão.
Para ser doador não é necessário deixar nada por escrito. Basta avisar aos familiares o desejo da doação.
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