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Tua Saúde

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Vírus Zika e o direito reprodutivo das mulheres são discutidos em seminário no Rio | Radioagência Nacional


Um dia após o anúncio de que o Brasil ainda deverá ter mil novos casos de microcefalia associados ao vírus Zika, um seminário no Rio de Janeiro discutiu, nesta quarta-feira, as políticas adotadas no país sobre os direitos relacionados à reprodução e à sexualidade por causa da epidemia.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, até o início de novembro, foram notificados mais de 10 mil casos com suspeita de microcefalia no Brasil e no, Rio de Janeiro, 149 casos da doença com alterações do sistema nervoso central foram confirmados.

A coordenadora da ONG Cepia, que organizou o evento, Jacqueline Pitanguy, afirma que é preciso discutir e atuar para garantir políticas de saúde da mulher e respostas efetivas do governo.

A autorização do aborto para fetos com microcefalia também entrou na discussão. Assim como o aborto nos casos de anencefalia, que passou a ser permitido em 2012, a coordenadora defende que as mulheres que estejam gestando um feto com microcefalia tenham autonomia para optar se levam adiante ou se interrompem a gestação.

A opinião é compartilhada pela representante da ONU Mulheres no Brasil, Nadine Gasman, que ressalta a importância do direito à informação e a métodos contraceptivos.

A possibilidade de aborto para mulheres infectadas pelo vírus Zika esta sendo discutida no Supremo Tribunal Federal. A questão foi levada à Corte pela Associação Nacional dos Defensores Públicos.

O seminário abordou também a necessidade de políticas que garantam assistência integral às mães e às crianças com alterações neurológicas decorrentes da infecção.

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